Empreendimento de 4,7 milhões de m² será construído no complexo industrial portuário. Obras devem custar R$ 6,5 bilhõesAline Rocha | |||
A Moura Dubeux Engenharia e a Cone (Condomínio de Negócios) lançaram na última terça-feira (15) a Convida, empresa especializada na implantação de cidades planejadas em Pernambuco. O primeiro projeto da empresa é o Convida Suape, cidade planejada que ocupará 4,7 milhões de m² na região do Complexo Industrial Portuário de Suape. O empreendimento fará parte do condomínio Cone Suape, plataforma multimodal e de infraestrutura industrial do porto com 23 milhões de m², situado entre os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. O investimento total do novo lançamento é estimado em R$ 6,5 bilhões. Deste valor, R$ 4,7 bilhões serão utilizados na implantação de residências, dos quais R$ 1 bilhão virá de incorporadores e fundos imobiliários. O restante será captado por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O Banco Gerador Convida, investidor e distribuidor do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) deve disponibilizar R$ 100 milhões para o investimento. Por meio deste Fundo, a instituição irá financiar a primeira fase do plano. Também por meio do FII, qualquer pessoa física poderá investir no empreendimento. Os recursos para viabilização do projeto também serão financiados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Em cerca de 2,1 milhões de m² da área do Convida Suape serão construídas 25 mil unidades habitacionais para abrigar 100 mil moradores. No restante, ficarão as áreas verdes, empresariais, pólos educacionais, saúde e lazer. As obras devem começar em outubro deste ano e os primeiros produtos imobiliários serão lançados no primeiro trimestre de 2013. O terreno está localizado entre as rodovias BR-101 Sul e a PE-60 e o público-alvo do projeto são os profissionais que trabalham na região. Uma das maiores preocupações na projeção da cidade foi a sustentabilidade do empreendimento. A empresa realizou um Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), que identificou as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e suas faixas de domínio. A topografia do terreno abrange diversos vales verdes e colinas, que possibilitarão o escoamento das águas para a rede de rios e riachos. Os espaços verdes do projeto alcançarão 32% da área total. O Convida Suape também tem uma proposta de mobilidade multimodal. Os moradores da cidade e seus trabalhadores terão uma estrutura de vias para ciclistas e pedestres, que se liga a uma rede de transporte público, incluindo ônibus e veículo leve sobre trilhos (VLT). O VLT terá duas estações, nas entradas Norte e Oeste da cidade. O veículo irá se ligar às estações Cajueiro Seco, em Jaboatão do Guararapes, onde existe transbordo para ônibus e metrô, e Massangana, nas imediações do Porto Suape. A ciclovia deve alcançar aproximadamente 20 km dentro do empreendimento, e será conectada à PE 60 e a BR 101-Sul. A construção do empreendimento será desenvolvida em quatro etapas, contemplando dez bairros. Na primeira, está o Portal Oeste e o Campus de Inovação. Na segunda, o Portal Norte, o Convida Centro, o Novo Cabo e o Convida Saúde. Na terceira etapa, o projeto prevê o Vila Portal Sul e o Colina Verde. Por fim, será construído o Vila Parque e o Beira Lago. Os edifícios médicos da cidade ocuparão 56 mil m², o que incluí policlínicas e um novo hospital. Para as atividades de lazer, foram reservados 60 mil m², com hotéis, centros esportivos, cinemas, centro cultural e galerias de arte. Cerca de 100 mil m² serão destinados à construção de bibliotecas e serviços de emergência para uso comunitário. No bairro Campus da Inovação, a empresa pretende acomodar um campus universitário e um instituto técnico, que deverá receber na primeira fase 1,2 mil estudantes em cursos voltados para as demandas do Porto de Suape. A longo prazo, a universidade receberá 18 mil estudantes de diversas áreas do conhecimento. Um campus do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) também está incluso no projeto, com a oferta de sete cursos técnicos. Nos demais bairros, também serão implantados colégios públicos e privados, hospitais e policlínicas. O pólo de saúde ficará próximo ao centro da cidade de Cabo de Santo Agostinho, para uso de toda a população. Fonte - http://www.piniweb.com.br//construcao/urbanismo/cidade-planejada-258671-1.asp |
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Pernambuco Terá Cidade Planejada
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Consórcio instala pilares da cobertura do estádio Castelão
Estruturas metálicas de 43 m suportarão 36 mil m² de telhas trapezoidaisAline Rocha | ||||
O consórcio Castelão, formado pela Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, já instalou metade dos pilares que sustentarão a cobertura do estádio Plácido Aderaldo Castelão, o Castelão, em Fortaleza. No total, serão 60 pórticos metálicos. A construção vai abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014.
Os pilares de 43 m são pré-fabricados e produzidos com tubos de aço e tesouras treliças do mesmo material. Seus componentes metálicos foram projetados em aço carbono, com pintura epóxi e poliuretano, resistente à influência da atmosfera marítima. A próxima etapa será a montagem das treliças sobre os pilares. Já a cobertura de 36 mil m² será constituída de telhas trapezoidais, cobertas por um isolante térmico com acabamento superior em membrana de termoplástico poliolefino (TPO). Para garantir qualidade na transmissão televisiva, será usado policarbonato em parte da cobertura. Cerca de 52 m da cobertura ficará em balanço, sendo suportada por tirantes metálicos. A Secretaria Especial da Copa 2014 do Ceará (Secopa-CE) destaca que outra mudança importante no estádio foi o rebaixamento do campo de jogo em 4 m, além da diminuição da distância entre o anel inferior e o gramado, de 40 m para 10 m. As obras estão 65,36% concluídas e devem ficar prontas em dezembro deste ano.
Prof. Anderson Ferreira
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
Site auxilia pesquisa de preços e fornecedores
Novo site do Guia da Construção oferece pesquisa de preços, reportagens técnicas, contatos de fornecedores e fichas técnicas de materiais, serviços, equipamentos e mão de obra
Por: Gustavo Mendes
Edição 130 - Maio/2012
Está no ar desde 26 de março o Guia da Construção Web (www.guiadaconstrucao.pini.com.br), um portal de referência técnica sobre materiais, mão de obra, serviços e equipamentos de construção. O site agrega os principais conteúdos da PINI para apoiar os profissionais do setor em pesquisas de preços, contatos de fornecedores e soluções técnicas.
Todos os mais de 20 mil preços de insumos e serviços, levantados e atualizados pela PINI, estão disponíveis para consulta. Quando o usuário realiza uma pesquisa, o site também retorna uma lista de fornecedores com contatos completos e área geográfica de atuação e fichas técnicas de produtos e serviços relacionados. O usuário também tem à disposição uma lista de reportagens de apoio, publicadas nas revistas AU - Arquitetura e Urbanismo, Construção Mercado, Equipe de Obra, Guia da Construção, Infraestrutura Urbana e Téchne. As reportagens apresentam, entre outros conteúdos, orientações de especificação, compra, venda e locação; passo a passos ilustrados de execução; orçamentos detalhados; e comparativos de custos de sistemas construtivos e serviços de construção.
Conheça algumas funcionalidades do Guia da Construção Web
1. Busca rápida - A caixa de busca permite a pesquisa rápida de preços e referências técnicas de materiais, serviços, equipamentos e mão de obra de construção.
2. Navegação por categorias - Nas abas laterais, o usuário pode navegar pelas categorias-mestras do site (materiais, serviços, equipamentos e mão de obra) e suas subcategorias. Por exemplo: aço é uma subcategoria de materiais e está dividido em outras subcategorias, como vigas de aço, cantoneira, barras de aço etc.
3. Cadastro gratuito - Fornecedores da construção de todo o País podem cadastrar gratuitamente suas empresas e, em seguida, informar os materiais e/ou serviços que oferece, com fotos e dados técnicos.
4. Login simplificado - A maior parte dos conteúdos do site pode ser acessada com o mesmo login e senha obtidos no cadastro grátis do Portal PINIweb.
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COMO PESQUISAR NO SITE | |
Os usuários do Guia da Construção Web podem realizar as pesquisas de materiais, serviços, equipamentos, mão de obra e fornecedores na caixa de busca (item 1 da figura da página ao lado). A consulta pode ser feita em todas as categorias ou apenas em uma das cinco disponíveis (materiais, serviços, equipamentos, mão de obra e fornecedores). Há ainda uma segunda opção de pesquisa, apenas por categorias. Para isso, o usuário deverá clicar nos itens que mais se adaptam à sua pesquisa. Por exemplo, caso o interesse seja em vergalhões Ca 50, o usuário primeiro deve acessar o item Materiais (no 2 na figura da página ao lado. Em seguida, clicar nos seguintes menus: Aço > Vergalhões > Ca 50. | |
Depois de realizada a pesquisa, o site mostrará todas as referências técnicas da PINI e de fornecedores cadastrados para o material, serviço, equipamento ou mão de obra consultada. No caso do exemplo acima, vergalhões, o usuário terá os seguintes resultados de busca: | |
Preços pesquisados pela PINI em até 26 capitais | |
Lista de fornecedores, com contatos, região de atuação e produtos/serviços disponíveis | |
Reportagens técnicas relacionadas ao assunto pesquisado, publicadas nas revistas da PINI | |
CONTEÚDO ASSOCIADOS | |
O Guia da Construção Web associa uma série de conteúdos técnicos aos materiais, equipamentos, serviços e mão de obra pesquisados pelos usuários. | |
Cadastro de fornecedores e usuários
Os fornecedores da construção de todo o País que quiserem aparecer em resultados de buscas de fornecedores e tecnologias do site podem utilizar as funcionalidades para autocadastramento gratuito. O primeiro passo é ter um cadastro prévio no Portal PINIweb. Depois disso, logado no próprio Guia da Construção Web o fornecedor poderá informar os dados básicos da empresa, que serão checados em até dois dias úteis pela PINI. Após a checagem, o próprio fornecedor poderá inserir e atualizar a qualquer momento os dados das linhas de seus produtos ou serviços, com informações técnicas, fotos e outros dados relevantes, como área geográfica de entrega ou prestação do serviço.
Para consultar preços pesquisados pela PINI e apresentados no site, o usuário deverá manter uma assinatura a pagamento da revista Guia da Construção (impressa ou digital). Já para consultar conteúdos sobre fornecedores, produtos e serviços, basta o login prévio gratuito no portal PINIweb.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Custos de Construção
Projetos Residenciais e Comerciais
O site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possui informações valiosas sobre o Brasil, suas riquezas e características. Na texto abaixo, mostra de uma maneira simples e direta como calcular o custo de uma obra.
Fonte -http://teen.ibge.gov.br/biblioteca/livros-on-line/369-teen/mao-na-roda/custos-da-construcao-civil/2003-custos-da-construcao-civil
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), produzido pelo IBGE, fornece os custos e os índices de custo do metro quadrado de uma construção no canteiro de obras, não incluindo compra de terreno, administração e equipamentos mecânicos, dentre outros.
Abaixo você encontra uma ilustração simplificada de como se calcula o custo de uma construção.
Como se calcula o custo de uma construção
Primeiro passo: | definição do projeto, isto é, o conjunto de desenhos (plantas) que mostram detalhadamente o que se quer construir. | |||||||||||||||
Segundo passo: | definição dos serviços (etapas) necessários à
execução da obra. Exemplos: fundações, estrutura, alvenaria (paredes externas e internas), instalação hidráulica e elétrica, revestimentos etc. | |||||||||||||||
Terceiro passo: | definição das características de cada serviço, ou
seja, sua especificação. Exemplos:
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Quarto passo: | é o levantamento da quantidade de cada
serviço. Exemplos:
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Quinto passo: | tendo-se o serviço e sua especificação, pode-se
definir os materiais e mão-de-obra (categorias profissionais), e as quantidades
necessárias para sua execução.
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Sexto passo: | corresponde à pesquisa de preços dos materiais e salários indicados nas composições de custos, isto é, que serão utilizados na execução da obra. |
- de início calcula-se o custo por unidade de cada serviço, multiplicando-se as quantidades de material e mão-de-obra (quinto passo) pelos preços e salários (sexto passo);
- em seguida é obtido o custo total de cada serviço, multiplicando-se o custo por unidade pela quantidade do serviço (quarto passo);
- finalmente, chega-se ao custo final da edificação que se deseja
- construir, somando-se os custos totais de todos os serviços.
Sétimo passo: | equivale ao cálculo do custo propriamente dito,
realizado em três etapas:
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sexta-feira, 4 de maio de 2012
Construtora cobre canteiro com "balão inflável" para proteger obra das chuvas
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A chuva é uma das principais variáveis que podem atrapalhar o cumprimento dos prazos de construção. Para evitar que este fenômeno climático atrase a obra, algumas empresas utilizam uma tecnologia conhecida como "balão inflável" para cobrir os canteiros.
O equipamento é recomendado para obras que sofrem com frequentes intervenções de chuvas e outras intempéries. "O custo dos balões ainda é elevado, mas, se for uma obra que tem o cronograma apertado, o método é valido", diz o engenheiro Valmir Barbosa, da construtora Premium, que adotou o sistema em uma de suas obras em Manaus. O balão inflável é uma estrutura pneumática, pressurizada em seu interior. Constituído por uma membrana flexível feita de PVC e reforçada com poliéster, é ancorado ao solo por meio de tubos de aço. Uma antecâmara também faz parte da estrutura, sendo revestida com a mesma membrana e insufladores de ar. Para erguer a estrutura, é preciso fixá-la aos tubos de aço e à fundação. Em seguida, são acoplados os insufladores e a antecâmara. O material pode ser reaproveitado, desde que não sofra danos. De acordo com uma empresa fabricante, não existe limite de área para o uso do equipamento, que pode se adaptar às necessidades de cada obra. Segundo o engenheiro da Premium, o produto requer gerador, caso contrário, pode esvaziar se faltar energia na obra. Ele diz também que a montagem pode ser demorada, levando até cinco dias para ficar completa. "Se a atividade tiver muita rotatividade, isso é bastante relevante", finaliza.
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
Conversões de Área, Distância e Outras
Esse vai para todas as pessoas que ainda tem alguma dificuldade em entender e fazer conversões. Coloquei na pagina inicial, a direita um conversor mais modesto, mas está em inglês. Esse link aqui embaixo levará vocês ao site webcalc.com.br, que, além de uma calculadora de conversões bem completa (área, massa, volume, etc.) possui uma parte voltada para Engenharia, com peso e volume, dilatação dos materiais, entre outros, e também Matemática, Calendário, Finanças, etc.
http://www.webcalc.com.br/conversoes/area.html
"O Conhecimento é uma das poucas coisas que adquirimos e não ocupa espaço"
Prof. Anderson Ferreira
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Construindo as paredes
Exemplo de uma matéria no site www.fazerfacil.com.br, onde podemos encontrar muitas informações pertinentes e em uma linguagem mais acessível ao leigo. Vale a pena conferir!
Você vai colocar o primeiro tijolo. Tijolo em pé ou tijolo deitado?
Esta coluna tem de ser feita antes de você iniciar a sua construção, pois colunas e alicerces precisarão possuir medidas idênticas.
Importante
A decisão de usar tijolo deitado ou em pê deve ser tomada na planta, pois vai influenciar todas as medidas da casa.
O correto seria usar tijolo deitado nas paredes externas e tijolo em pé nas paredes internas. Você terá que decidir.
Tendo usado o método do nível de tubo para nivelar o concreto do alicerce, você não terá problemas para assentar os tijolos usando apenas o prumo. Apronte a massa: cimento e areia de emboço ou terra preta no traço 1:6. Faça somente uma quantidade para um dia de trabalho ou se arriscará a perder material.
Veja a figura 12. Você colocará o tijolo a pelo menos 10 cms do ferro da coluna. Este cuidado é necessário para que o concreto da coluna envolva a ferragem por completo, aderindo também ao tijolo para proporcionar firmeza às paredes. Assente o tijolo com uma forte pressão; a massa comprimida deverá ficar em torno de 2 cms de largura. Retire o excesso.
Você vai levantar uma fiada de tijolos em cada canto, para que possam servir de guia. É claro que você já sabe, mas vamos repetir que os tijolos são colocados desencontrados; nunca deixe de colocar uma camada de massa na cabeça do tijolo. Ao levantar estas fiadas-mestras, use constantemente o prumo para certificar-se de que a parede está subindo nivelada.
Depois, estenda uma linha de uma fiada a outra; assim, terá facilidade para completar o meio da parede, mudando a Unha toda vez que subir mais uma carreira de tijolos. Não esqueça de que os tijolos devem ficar a pelo menos 10 cms das ferragens (mesmo que você para isso tenha de usar metade de um tijolo).
Como você observou, estamos tratando de uma construção típica, na qual você construiu uma coluna em cada quina. As paredes serão construídas até a altura de l ,50 m, quando então se tornará necessário preencher as colunas com conc reto, conforme tratado no próximo tópico, vigas/ colunas.
FONTE: http://www.fazerfacil.com.br/Construcao/parede.htm
Prof. Anderson Ferreira
Você vai colocar o primeiro tijolo. Tijolo em pé ou tijolo deitado?
Esta coluna tem de ser feita antes de você iniciar a sua construção, pois colunas e alicerces precisarão possuir medidas idênticas.
A decisão de usar tijolo deitado ou em pê deve ser tomada na planta, pois vai influenciar todas as medidas da casa.
O correto seria usar tijolo deitado nas paredes externas e tijolo em pé nas paredes internas. Você terá que decidir.
Tendo usado o método do nível de tubo para nivelar o concreto do alicerce, você não terá problemas para assentar os tijolos usando apenas o prumo. Apronte a massa: cimento e areia de emboço ou terra preta no traço 1:6. Faça somente uma quantidade para um dia de trabalho ou se arriscará a perder material.
Veja a figura 12. Você colocará o tijolo a pelo menos 10 cms do ferro da coluna. Este cuidado é necessário para que o concreto da coluna envolva a ferragem por completo, aderindo também ao tijolo para proporcionar firmeza às paredes. Assente o tijolo com uma forte pressão; a massa comprimida deverá ficar em torno de 2 cms de largura. Retire o excesso.
Você vai levantar uma fiada de tijolos em cada canto, para que possam servir de guia. É claro que você já sabe, mas vamos repetir que os tijolos são colocados desencontrados; nunca deixe de colocar uma camada de massa na cabeça do tijolo. Ao levantar estas fiadas-mestras, use constantemente o prumo para certificar-se de que a parede está subindo nivelada.
Depois, estenda uma linha de uma fiada a outra; assim, terá facilidade para completar o meio da parede, mudando a Unha toda vez que subir mais uma carreira de tijolos. Não esqueça de que os tijolos devem ficar a pelo menos 10 cms das ferragens (mesmo que você para isso tenha de usar metade de um tijolo).
Como você observou, estamos tratando de uma construção típica, na qual você construiu uma coluna em cada quina. As paredes serão construídas até a altura de l ,50 m, quando então se tornará necessário preencher as colunas com conc reto, conforme tratado no próximo tópico, vigas/ colunas.
FONTE: http://www.fazerfacil.com.br/Construcao/parede.htm
Prof. Anderson Ferreira
terça-feira, 24 de abril de 2012
Revista Lush Abril 2012
Olá.
Depois de exatos dois meses, estamos de volta a ativa aqui no blog Aprumando!
Segue o link da Revista Lush!
http://www.revistalush.com.br/45/email/email.html
ou cadastre-se
www.revistalush.com.br
Até a próxima
Anderson Ferreira
Professor e Técnico em Edificações
Depois de exatos dois meses, estamos de volta a ativa aqui no blog Aprumando!
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Até a próxima
Anderson Ferreira
Professor e Técnico em Edificações
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Torre de TV Digital de Brasília será inaugurada em abril, no aniversário da cidade
Concretagem da estrutura de 182 m de altura foi monitorada com sensores de fibra óptica. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, construção tem duas hastes que surgem da estrutura cilíndrica da torre
Luciana TamakiAs estruturas da torre dividem-se em fuste, cálice, braços e cúpula. No fuste, o diâmetro da torre é 12 m e não se altera até a cota 85 m. Na parte do cálice o diâmetro é variado, aumentando de 12 m na cota 85 m para 20 m na cota 120 m.
Um dos destaques da construção da torre foi a instalação de fibras ópticas para o monitoramento em tempo real da estrutura em concreto. As fibras foram responsáveis por monitorar vibrações estruturais, deslocamentos, deformação específica, temperatura, acelerações e velocidade do vento e poro-pressão. A empresa responsável pelo monitoramento foi a Falcão Bauer. De acordo com a empresa, o material foi escolhido pois, diferentemente de sensores elétricos, a fibra não sofre interferência de campos elétricos e magnéticos.
A fundação da torre foi feita com 246 estacas do tipo raiz com 12 m de comprimento, devido ao solo no local, com arenito intercalado com argila. Além disso, há um grande bloco de concreto sob o subsolo, que auxilia na sustentação da torre. A rampa de acesso à torre compõe-se de duas curvas helicoidais de 65 m de extensão. Sua estrutura é um caixão perdido de 3,10 m a 6,25 m de largura, protendido pelo eixo central de três vãos.
Na execução do fuste, até a altura de 85 m, foi adotado o processo de fôrma metálica deslizante. Já na parte do cálice foi utilizada fôrma autoelevatória e, para a parte dos braços, o processo de fôrma metálica autotrepante.
Estrutura de concreto tem 120 m de altura |
Construção: Consórcio Mendes Júnior/Atrium
Projeto de arquitetura, fachadas e esquadrias: Oscar Niemeyer
Projeto de fundações e estrutura de concreto: José Carlos Sussekind
Projeto de estrutura metálica da cúpula geodésica: Avec Verre
Projeto de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, telefonia e automação: Projem
fonte - http://www.piniweb.com.br//construcao/tecnologia-materiais/torre-de-tv-digital-sera-inaugurada-em-abril-no-aniversario-251303-1.asp
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Imóvel na Rocinha e Vidigal já bate a cifra do milhão
Moradores das três comunidades carentes, Rocinha,
Vidigal e Chácara do Céu, e do asfalto veem a valorização imobiliária
ferver feito as temperaturas do verão. No Vidigal, um terreno com 10
casas, no alto do morro, está sendo vendido por R$ 1 milhão. Em São
Conrado, empreendimento recém-lançado no espaço onde ficava uma
concessionária de carros, já vendeu 90% dos apartamentos em 48h.
A
disparada dos preços é o cenário mais visível dos benefícios que a
expulsão do tráfico levou a mais de 130 mil pessoas que vivem na região.
Da janela de casa, colocada à venda no alto do Vidigal, a dona de casa
Lúcia Rodrigues Cabral, 47 anos, e filha, a estudante Isabela Cabral,
20, enumeram outros benefícios, além da oportunidade se mudar para uma
casa melhor, “perto do asfalto”: desde o dia da operação policial, em 13
de novembro de 2011, não ouvem barulho de fogos na favela.
"Os
fogos anunciavam a chegada da polícia. Isso acabou. O sonho da paz
aconteceu. Agora, planejamos mais mudanças para essa nova vida", conta
Lúcia, contemplando uma das mais belas vistas do Rio. "Vamos nos mudar,
mas, sair do Vidigal, nunca", completa a estudante.
Sem o poder do
tráfico, moradores reconquistaram, além do território, a liberdade, o
que pode ser percebido quando são analisados os números de atendimento
na UPA da Rocinha.
Comparando outubro e dezembro, há aumento de 20%
no atendimento de casos de menor gravidade após 22h, o que, segundo
médicos na unidade, não acontecia antes da pacificação.
O terreno
de R$ 1 milhão no Vidigal, segundo os corretores da MS Imobiliária,
pode render ainda mais. "O dono pensa em desmembrar as casas. Separadas,
podem render o dobro", avalia o corretor local, Jonas Barcellos.
Na
Rocinha, um imóvel pode custar até R$ 130 mil, mesmo em becos ou
vielas. "Os preços aqui no bairro, no asfalto, subiram 40%, já no dia
seguinte à ação policial. Vivemos realmente um renascimento após anos de
desvalorização", conta o presidente da Associação de
Moradores de São Conrado, José Britz.
Fila de espera: Aluguel custa R$ 2 mil por mêsA
MS Imobiliária é a única que oferece esse tipo de serviço no Vidigal. E
por lá já tem até fila de espera para quem quer alugar ou comprar um
imóvel. "Temos 18 casas disponíveis e uma fila de 14 pessoas que querem
comprar uma casa e mais 34 pessoas dispostas a alugar. Mas, para
locação, só temos notícia de um apartamento", explica o corretor Marcos
Vinícius Rocha.
Para alugar o apartamento disponível, o futuro
inquilino terá que desembolsar quase R$ 2 mil por mês. Já na Rocinha,
quem procura aluguel vai precisar de mais sorte. Por lá, segundo
corretores de três imobiliárias da comunidade, não há mais casas.
"Temos
fila de espera por aqui também e há uma dificuldade grande em encontrar
imóveis para a locação. Por aqui, os imóveis já haviam sido valorizados
com as obras do PAC. Agora, aumentou mais", explica o corretor Fábio
Ricardo, da Rocinha.
InvestimentosNa
expectativa por mais melhorias, os moradores da Rocinha aguardam, agora,
a nova fase do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, que terá
um total de investimento de R$ 700 milhões. As obras de complementação
do PAC 1 da favela, que estão paradas, também devem ser retomadas, para a
construção, por exemplo,do plano inclinado com três estações, ligando o
acesso principal, na Autoestrada Lagoa-Barra, ao Túnel Zuzu Angel.
A
Rocinha também vai ganhar um mercado público com três andares, 49 lojas
e praça de alimentação no Largo do Boiadeiro. Já no Vidigal, a
esperança é que a comunidade também receba intervenções do PAC, o que
ainda não está previsto.
Moradores da região também comemoram a
primeira festa de Réveillon na Praia de São Conrado, como antecipou dia
2. As atrações ainda não foram definidas pela prefeitura. "Torcemos
ainda pela construção do teleférico ligando a Rocinha ao Vidigal", diz o
corretor Jonas Barcellos, ex-presidente da Associação de Moradores do
Vidigal.
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Da Redação, original O Dia.
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Matéria veiculada em: 06/02/2012
Revista Lush Fevereiro 2012
Estamos sempre avisando por aqui os lançamentos mensais da Revista Lush, voltada para Arquitetura e Design. Saiu a Ediçao de Fevereiro. Confiram!!!
www.revistalush.com.br
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Projeto de uma casa com área de 4x30m em São Paulo
Projetar uma residência nunca é algo simples, visto que requer
adaptação do estilo de vida dos proprietários no espaço disponível no
terreno. Essa casa em São Paulo iniciou
mais como um desafio para as empresas CR2 Arquitetos e FGMF Arquitetos
do que um projeto arquitetônico em si. Isso porque eles tinham a
disposição uma área de somente 4m x 30m.
Mesmo que o projeto pareça simples, foi necessária uma longa pesquisa
anterior a fim de sugerir formas de aproveitar o pouco espaço de forma
criativa. As minúsculas casas japonesas e holandesas, inclusive,
serviram de exemplo. No final, a proposta arquitetônica buscou o espaço
convencional ideal para o estereótipo de uma família de classe média de
São Paulo, integrando espaços e, ao mesmo tempo, eliminando ambientes
considerados “obrigatórios”.
Antes da construção em si, houve um processo de ocupação do lote e
melhoramento do mesmo, visando uma melhor iluminação bem como ampliar a
ventilação natural. Foram desenvolvidos dois blocos de tamanhos
diferentes, ligados por uma passarela ao redor do jardim. O maior deles concentra a sala e a cozinha no piso térreo e os quartos no andar de cima, enquanto o menor contém ambientes de apoio, como área de serviço e escritório. As portas de vidro retráteis nos limites do jardim servem para integrar plenamente a sala de estar com o espaço externo.
Devido à largura do lote e a forma em que as peças foram organizadas,
a entrada da casa teve que ser revista. Assim, os arquitetos criaram
uma passagem elevada para que a recepção não fosse justamente pela
cozinha, que acabou ficando na frente para que a sala tivesse o contato
direto com o pátio dos fundos. Alguns desníveis se tornaram necessários e
acabaram dando um toque de modernidade a mais à construção. Por
exemplo, a cozinha foi rebaixada, oferecendo uma perspectiva visual
diferenciada.
O conceito de construção a seco se adequou ao projeto, através do uso
de cimento e placas drywall, lajes de painéis de madeira, passagens
metálicas e pisos feitos de resina de borracha. Globalmente, trata-se de
uma construção eficiente, rápida e precisa, que não há desperdícios ou
retrabalhos. Os materiais utilizados são recicláveis, assim como a casa,
que pode ser facilmente adaptada ao longo do tempo ou mesmo totalmente
desmontada se necessário.
O jardim também desempenha um papel fundamental na questão da eficiência e sustentabilidade.
Além de permitir uma área permeável exigida por lei, a área possui uma
árvore de pitanga e uma parede verde brilhante que resfria naturalmente,
criando uma zona de baixa pressão. O uso do branco em todas as peças
não é simplesmente por gostos pessoais, mas também por ser uma
estratégia de refletir a luz internamente, levando-a a todos os pontos
da casa.
O resultado final, portanto, é uma casa pequena em tamanho, mas
enorme em termos de integração e continuidade de seus espaços. Trata-se
de um projeto menos rígido que o de uma casa convencional,
proporcionando o uso da criatividade.
Fotos no link - http://sp.arquitetosepaisagistas.com.br/2011/10/04/projeto-de-uma-casa-com-area-de-4x30m-em-sao-paulo/
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Execução de alojamento de madeira
Regulamentados por norma, alojamentos de obra devem atender a requisitos de segurança, higiene e conservação. Escolha do material depende, principalmente, do tempo de duração da obra
Por Larissa Leiros Baroni
Construir
alojamentos não significa, no entanto, fazer "puxadinhos de madeira",
conforme alerta Luiz Sérgio Coelho, professor do curso de Engenharia
Civil do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inanciana).
Segundo ele, é preciso que as áreas de vivência, assim como o
almoxarifado, o escritório e o plantão de vendas sejam planejados
juntamente com o projeto executivo. "Na construção civil, cada obra é
única. Não há como padronizar os projetos", salienta.
Portanto,
como recomenda Coelho, engenheiros e arquitetos devem planejar os
canteiros considerando o tipo da obra, bem como o prazo da construção, o
número de funcionários, as necessidades e os tipos de materiais e
equipamentos que serão necessários durante o processo construtivo. "É
importante prever os detalhes, tais como o local onde os funcionários
vão comer marmita e se será feita no local. Opções que podem fazer toda a
diferença", aponta o professor da FEI, que garante que, se não houver
planejamento, o risco de os puxadinhos crescerem no decorrer do processo
é grande.
As
projeções devem ainda, segundo Marcio Joaquim Estefano de Oliveira,
professor de materiais de construção do curso de engenharia civil do
Instituto Mauá de Tecnologia, estar em conformidade com a própria NR-18.
A norma determina que os alojamentos tenham ventilação de, no mínimo,
um décimo da área do piso, iluminação natural e/ou artificiais, área
mínima de 3 m² por módulo (cama/armário), pé-direito de 2,50 m² (cama
simples) ou 3 m² (cama dupla), instalações elétricas adequadas, entre
outras exigências de estrutura, segurança e higiene. "Qualquer
desconformidade com as regras e a construtora pode ser multada e, em
alguns casos, a obra poderá ser embargada", explica Oliveira.
Montagem e logística
Para
iniciar a construção, no entanto, o terreno precisa estar nivelado e
seco. Oliveira sugere ainda que os alojamentos sejam posicionados em
locais de fácil acesso, mas altos, para evitar alagamentos em períodos
de chuvas.
A
construção dos alojamentos "é a primeira tarefa de qualquer obra",
enfatiza Oliveira, que afirma não ser necessário, todavia, que a área de
vivência seja construída em sua totalidade logo de imediato. Pelo
contrário, ele recomenda que as áreas sejam montadas de acordo com a
necessidade. "Toda obra evolui por curva ascendente, ou seja, começa com
equipe reduzida que vai evoluindo até chegar a seu ápice, e depois cai
gradativamente", explica.
Assim
como os alojamentos obrigatoriamente precisam estar montados no início
do trabalho do primeiro funcionário do canteiro, só podem ser
desmontados quando o último for embora. "Esse processo também poderá ser
gradativo. Ou seja, à medida que o número de trabalhadores diminuir, é
possível que os módulos não utilizados sejam retirados", orienta o
professor do Instituto Mauá de Tecnologia.
Cuidados gerais
Se
a opção for pela madeira, para evitar desperdícios, Coelho recomenda
que as dimensões dos alojamentos sejam de múltiplos de 2,20 m² ou 1,10
m², tamanho padrão dos compensados. O segredo dessa construção também
está na qualidade da madeira. "Dependendo do prazo da obra, é
recomendável inclusive o uso da folha dupla, ou seja, duas folhas de
madeira", relata Oliveira, que acrescenta ainda a obrigatoriedade do uso
de material com certificação ambiental.
Passar
verniz e produtos próprios para proteger a madeira de intempéries e,
principalmente, dos cupins é essencial para a durabilidade dos
alojamentos. "O ideal é que sejam feitas manutenções periódicas -
semanais ou quinzenais, no máximo", assegura Oliveira.
Cotações de preços e fornecedoresTanto o projeto como a construção dos alojamentos podem ser realizados pela própria construtora ou por empresa terceirizada. Coelho recomenda, no entanto, que a opção seja precedida da avaliação do custo-benefício de cada uma. A cotação deve ser feita com diversas prestadoras de serviços. "Priorizando, no entanto, sempre aquelas com notória especialização", sugere o professor da FEI. É importante ainda, segundo ele, consultar o portfólio de trabalhos já realizados, obter referências de antigos clientes ou de profissionais especializados e se certificar de que ela não tenha problemas fiscais.
Se
o custo-benefício da pesquisa favoreceu a terceirização, como prevenção
é interessante criar um contrato de prestação de serviços que
estabeleça os direitos e deveres de ambas as partes. Inclua ainda,
conforme sugere Coelho, cláusula obrigando a terceirizada a seguir todas
as exigências estabelecidas na NR-18. Estabelecer multas para o não
cumprimento das regras pré-determinadas e dos prazos também é ação
preventiva.
Em
conjunto com a empresa responsável pela execução do serviço, é
recomendável também desenvolver um plano detalhado das áreas de
vivências, determinando todas as especificidades e necessidades do
canteiro. "Ter um fiscal - seja um engenheiro ou mesmo o mestre de obra -
que saiba ler o projeto para acompanhar a execução é essencial para
garantir que tudo saia conforme o esperado e acordado", recomenda.
Marcio Joaquim Estefano de Oliveira, professor de materiais de construção do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia |
Segurança e durabilidade
A
NR-18 deixa a construtora livre para escolher o tipo de material para a
construção dos alojamentos. Qual é a vantagem da madeira em detrimento
da alvenaria e do metálico?
Os
metálicos normalmente são alugados, têm durabilidade muito maior, mas
são vantajosos apenas para obras de duração superior a cinco anos. Os de
madeira são indicados, geralmente, para obras mais rápidas, com a
vantagem de propiciarem arquiteturas diferentes e confronto térmico mais
adequado.
Em quais ocasiões optar pelos alojamentos de madeira?
Não
que a madeira não seja recomendada, mas em obras com duração de até um
ano sai mais barato alugar contêiner em vez de construir os alojamentos.
Mas quando a obra tiver previsão para durar de dois a cinco anos vale
investir nos alojamentos de madeira.
Qual a vida útil de um alojamento de madeira?
Depende,
sobretudo, do processo de manutenção, que deve ser feito semanalmente
ou, no máximo, quinzenalmente. É importante ainda que a madeira seja bem
tratada. A determinação é da própria NR-18, que obriga que os
alojamentos sejam mantidos em bom estado de conservação, higiene e
limpeza. Cuidados que poderão garantir a segurança e, inclusive, o
reaproveitamento de parte do material para futuras obras. Cerca de 60%
da madeira utilizada, quando bem preservada, poderá ser reutilizada, o
que pode garantir ganho financeiro para a construtora.
Segurança é
outro critério avaliado no processo de escolha do material dos
alojamentos. No caso da madeira o risco de incêndio é maior? Quais os
cuidados necessários?
Realmente
o risco é real. Para prevenção, no entanto, a própria NR-18 proíbe o
uso de fogareiros dentro do alojamento. O papel da construtora é
orientar os funcionários sobre essa proibição, além de outras medidas
como o não uso de álcool ou outros materiais inflamáveis dentro do
alojamento.
NORMAS TÉCNICASNR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da ConstruçãoNR 23 - Proteção Contra IncêndioNBR 12284 - Áreas de Vivência em Canteiros de Obras
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Projeto de Lei prevê contratação de 10% de mão de obra feminina na construção civil
Se aprovado, PL deve alterar a Consolidação das Leis do Trabalho e a Lei de Licitações
Mauricio Lima
O deputado justifica que o objetivo do PL é combater a resistência por parte de alguns empreiteiros na contratação de mulheres para trabalhar na construção civil. "Os empreiteiros normalmente ignoram as vantagens do trabalho feminino e não se sensibilizam com estudos, segundo os quais, a atitude sempre mais cautelosa e detalhista das mulheres contribui para a edificação de prédios mais confiáveis", diz Natal.
O autor acredita que, uma vez obrigadas a contratarem mais mão de obra feminina e a vencer injustificáveis preconceitos, as empreiteiras da área - até por visarem lucro - logo passarão a admitir mais mulheres.
Como tramita em caráter conclusivo, o projeto não terá que passar pelo plenário da Casa, tendo que ser aprovado somente pelas comissões designadas: do Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Após a aprovação, o projeto segue para o Senado.
fonte - http://www.piniweb.com.br//construcao/legislacao/projeto-de-lei-preve-contratacao-de-10-de-mao-de-246061-1.asp
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Acessibilidade em edificações
Por Rodnei Corsini
Para
um acesso universal, uma edificação com escadas fixas ou rolantes deve
ter rampas ou elevadores como alternativa ou, então, uma plataforma
elevatória. As escadas que levam em conta a acessibilidade já preveem
algumas características - como corrimão, sinalização dos degraus etc. -
que não bastam, evidentemente, para garantir o acesso de maneira
autônoma e segura a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Confira quais são as diretrizes para esses mecanismos de acessibilidade.
Clique aqui para ver infográfico |
1) Sinalização
As normas de acessibilidade destacam os
cuidados com a sinalização. Deve haver sinais sonoros (nos elevadores) e
táteis - Braille e piso tátil. Além disso, as escadas com plataforma e
as suas alternativas devem ser indicadas com os seguintes sinais
visuais:
Rampa Elevador Escada rolante com degrau para cadeira de rodas Escada com plataforma móvel
2) Rampas
Todo
piso com inclinação superior a 5% é considerado uma rampa. A inclinação
(i) da rampa é obtida em um cálculo em que se multiplica a altura (h)
por 100 e se divide esse resultado pelo comprimento (c) da projeção
horizontal: i = (h × 100)/c. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem
ser previstas áreas planas, de descanso, a cada 50 m de percurso. A
inclinação transversal máxima aceitável é de 2% e a largura mínima
recomendável é de 1,5 m, sendo o mínimo admissível 1,2 m. As rampas
devem ter, ainda, um corrimão duplo com altura de 0,92 m e 0,7 m,
respectivamente.
3) Elevadores
Os elevadores devem ter cabine com dimensões mínimas de 1,1
m x 1,4 m. Devem exibir a identificação do pavimento em ambos os lados
do batente, respeitando a altura entre 0,9 m e 1,10 m, visível a partir
do interior da cabine e do acesso externo. É preciso, também, que tenham
um espelho fixado na parede oposta à porta para permitir que o
cadeirante veja a indicação do pavimento. Os botões devem estar entre
0,89 m e 1,35 m de altura do piso.
4) Plataformas elevatórias
As
plataformas elevatórias podem ter percurso vertical ou inclinado. Para
uso público, devem ter no mínimo 0,9 m x 1,4 m. A projeção do seu
percurso deve ser sinalizada no piso. Os pavimentos atendidos pelas
plataformas devem ter dispositivos de comunicação para solicitar
auxílio. Como não é normalizado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), o equipamento deve atender as seguintes normas técnicas
internacionais: ISO 9386-1/2000 (elevação vertical) e ISO 9386-2/2000
(elevação inclinada).
5) Plataforma vertical
Em
edificações de uso público, essa plataforma pode ser usada para vencer
desníveis de até 2 m. Se for usada um modelo enclausurado, pode-se usar
para desníveis de até 9 m.
6) Plataforma inclinada
Deve
ter parada programada nos patamares da escada ou, pelo menos, a cada
3,2 m de desnível. Caso ela obstrua a escada, deve-se usar um
dispositivo basculante. Deve ser previsto, ainda, assento escamoteável
para atender também pessoas com mobilidade reduzida.
Fontes:
Normas ABNT NBR 9050 e NBR 13.994, livro "Mobilidade Acessível na
Cidade de São Paulo" (Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e
Mobilidade Reduzida - 2005).
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Casa Modelo traz novidades para capacitações ambientais em 2012
Inaugurada em 2009, a Casa Modelo Experimental surgiu com o intuito de demonstrar alternativas para o melhor aproveitamento da água e energia no cotidiano. Assim, conceitos como aproveitamento de tubos de creme dental para a fabricação do forro e do telhado, a inclinação da Casa em 45° para se utilizar, ao máximo, a energia solar e eólica e toda a construção com tijolos confeccionados a partir de agregados siderúrgicos foram apresentados e aprovados pelo público por possuírem a mesma qualidade e durabilidade dos produtos convencionais. Mas um detalhe ainda incomodava. “As crianças, por exemplo, vinham até aqui e diziam tia, esse não é o quarto? Onde está a cama?. Então, nós percebemos que tínhamos que mudar”, lembra a coordenadora do Programa de Educação Ambiental do Consórcio PCJ, Andréa Borges. Hoje, é possível encontrar pela Casa, móveis fabricados a partir de restos de mármore ou com madeira de reflorestamento de eucalipto revestidos com laminado de garrafas plásticas. A utilização de lâmpadas prioriza os modelos LED ou fluorescente, pelo baixo consumo de energia elétrica. Os tecidos são de retalhos, fibra de garrafas PET e até mesmo palha de milho. Além disso, toda a madeira utilizada vem de reflorestamento ou restos de demolição. Até mesmo os pisos, que imitam perfeitamente o material, são de porcelanato ou restos de PCV. Segundo o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, além de apresentar as novidades do setor, a mostra foi fundamental para a atualização dos conceitos do imóvel, o que implica em benefícios para o processo de educação e sensibilização ambiental. “Os efeitos desse evento não se restringem apenas aos 30 dias de exposição. Cada arquiteto, fornecedor, consorciado ou participante da mostra deve ter a certeza de que está nos ajudando a construir cidadãos ambientalmente conscientizados, e isso é de extrema importância em uma região com tanta escassez de recursos naturais como as bacias PCJ”, ressalta Lahóz. Visitas monitoradas voltam em 2012 com empresa especializada A Casa Modelo está em recesso desde o encerramento da mostra EcoDecor, em oito de dezembro. Para a nova etapa, o Consórcio PCJ contratou uma empresa especializada para monitorar as visitas, com objetivo de proporcionar mais conhecimento ambiental para os visitantes. Segundo Andrea Borges, “desde que a Casa foi construída já recebemos quase 6 mil visitas. São pessoas que, de alguma forma, foram capacitadas com relação ao uso racional dos recursos naturais no seu cotidiano. Com as mudanças, vamos expandir ainda mais esse conhecimento e promover mudanças maiores de conceitos e práticas ambientais”. As visitações poderão ser agendadas a partir de fevereiro de 2012, através do telefone (19) 3475 9405 ou pelo e-mail casamodelo@agua.org.br . No próximo ano, elas serão feitas de terça e quinta-feira, nos períodos da manhã e da tarde, além de alguns sábados, mediante solicitação e agendamento, atendimento às universidades. Podem participar estudantes do ensino público e privado, universitários, profissionais e toda a comunidade. |
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Da Redação, original AtibaiaNews.
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sábado, 28 de janeiro de 2012
Revista Rochas
Olha ai mais uma publicação virtual gratuita que descobrimos! A revista Rochas traz tudo o que se precisa saber sobre granitos, marmores e outros tipos de pedras usadas na Contrução Civil! Vale a pena dar uma olhada.
www.revistarochas.com.br
Prof. Anderson Ferreira
www.revistarochas.com.br
Prof. Anderson Ferreira
sábado, 21 de janeiro de 2012
FGTS cria linha de crédito para material de construção
O governo federal adotou mais uma medida popular com recursos do
trabalhador para estimular o aumento da concessão de crédito em um ano
de incertezas internacionais. Ontem, o Conselho Curador do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma linha de crédito
especial para a compra de material de construção pela classe média.
Inicialmente, serão destinados R$ 300 milhões, mas, dependendo da demanda, o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão.
Somente os cotistas do FGTS poderão pegar o empréstimo limitado a R$ 20 mil para pagamento em até 120 meses. O grande atrativo é a taxa de juros, que será de no máximo 12% ao ano. Atualmente, bancos cobram algo entre 25% e 56% ao ano em linhas de crédito semelhantes. O representante do Ministério do Trabalho no Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado, explicou que não há limite de renda para solicitar o empréstimo, porém, o valor do imóvel que será reformado ou ampliado deve atender ao limite estabelecido pelo Sistema Nacional de Habitação, que é de até R$ 500 mil.
Além disso, se a operação for superior a R$ 10 mil, o interessado terá de apresentar documentação de que os benefícios previdenciários dos trabalhadores da obra estão sendo pagos. A expectativa é de que a linha esteja disponível na Caixa Econômica Federal a partir de fevereiro.
Furtado lembrou que já existe uma linha semelhante para atender a população de renda mais baixa, até R$ 5,4 mil. Nos últimos oito anos, foram emprestados R$ 3,5 bilhões para esse público. Uma fonte que participa do conselho ressaltou, no entanto, que a linha para o público de menor renda não está tendo o desempenho esperado porque a margem de ganho para os bancos que operaram com a linha, basicamente a Caixa, é muito baixo e o risco elevado. Por isso, a decisão de começar a destinar o produto para a classe média.
Estímulo Segundo o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no conselho curador do FGTS, Claudio Conz, que também é presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, a nova linha de crédito deve dar um estímulo adicional às vendas de material de construção neste ano. A expectativa é de uma expansão entre 7% e 8% das vendas do setor este ano. Em 2011, esse porcentual foi de 4,5%.
Para Conz, o limite de empréstimo de R$ 20 mil é adequado à necessidade da demanda. "Acreditamos que o empréstimo, médio, não deve ultrapassar R$ 8 mil", frisou, acrescentado que a linha deverá ter uma suplementação de recursos nos próximos meses. Atualmente, 33 milhões de trabalhadores contribuem com o FGTS mensalmente e poderão ser potenciais tomadores do recurso.
Da Redação, original O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.obra24horas.com.br/noticias/fgts-cria-linha-de-credito-para-material-de-construcao
Inicialmente, serão destinados R$ 300 milhões, mas, dependendo da demanda, o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão.
Somente os cotistas do FGTS poderão pegar o empréstimo limitado a R$ 20 mil para pagamento em até 120 meses. O grande atrativo é a taxa de juros, que será de no máximo 12% ao ano. Atualmente, bancos cobram algo entre 25% e 56% ao ano em linhas de crédito semelhantes. O representante do Ministério do Trabalho no Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado, explicou que não há limite de renda para solicitar o empréstimo, porém, o valor do imóvel que será reformado ou ampliado deve atender ao limite estabelecido pelo Sistema Nacional de Habitação, que é de até R$ 500 mil.
Além disso, se a operação for superior a R$ 10 mil, o interessado terá de apresentar documentação de que os benefícios previdenciários dos trabalhadores da obra estão sendo pagos. A expectativa é de que a linha esteja disponível na Caixa Econômica Federal a partir de fevereiro.
Furtado lembrou que já existe uma linha semelhante para atender a população de renda mais baixa, até R$ 5,4 mil. Nos últimos oito anos, foram emprestados R$ 3,5 bilhões para esse público. Uma fonte que participa do conselho ressaltou, no entanto, que a linha para o público de menor renda não está tendo o desempenho esperado porque a margem de ganho para os bancos que operaram com a linha, basicamente a Caixa, é muito baixo e o risco elevado. Por isso, a decisão de começar a destinar o produto para a classe média.
Estímulo Segundo o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no conselho curador do FGTS, Claudio Conz, que também é presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, a nova linha de crédito deve dar um estímulo adicional às vendas de material de construção neste ano. A expectativa é de uma expansão entre 7% e 8% das vendas do setor este ano. Em 2011, esse porcentual foi de 4,5%.
Para Conz, o limite de empréstimo de R$ 20 mil é adequado à necessidade da demanda. "Acreditamos que o empréstimo, médio, não deve ultrapassar R$ 8 mil", frisou, acrescentado que a linha deverá ter uma suplementação de recursos nos próximos meses. Atualmente, 33 milhões de trabalhadores contribuem com o FGTS mensalmente e poderão ser potenciais tomadores do recurso.
Da Redação, original O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.obra24horas.com.br/noticias/fgts-cria-linha-de-credito-para-material-de-construcao
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Revista Lush Janeiro 2011
Demorou um pouquinho mais saiu a primeira edição do ano da revista digital Lush, destacando:
Link: www.revistalush.com.br
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