sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pernambuco Terá Cidade Planejada



Empreendimento de 4,7 milhões de m² será construído no complexo industrial portuário. Obras devem custar R$ 6,5 bilhões


Aline Rocha



A Moura Dubeux Engenharia e a Cone (Condomínio de Negócios) lançaram na última terça-feira (15) a Convida, empresa especializada na implantação de cidades planejadas em Pernambuco. O primeiro projeto da empresa é o Convida Suape, cidade planejada que ocupará 4,7 milhões de m² na região do Complexo Industrial Portuário de Suape. O empreendimento fará parte do condomínio Cone Suape, plataforma multimodal e de infraestrutura industrial do porto com 23 milhões de m², situado entre os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho.

Divulgação

O investimento total do novo lançamento é estimado em R$ 6,5 bilhões. Deste valor, R$ 4,7 bilhões serão utilizados na implantação de residências, dos quais R$ 1 bilhão virá de incorporadores e fundos imobiliários. O restante será captado por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

O Banco Gerador Convida, investidor e distribuidor do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) deve disponibilizar R$ 100 milhões para o investimento. Por meio deste Fundo, a instituição irá financiar a primeira fase do plano. Também por meio do FII, qualquer pessoa física poderá investir no empreendimento. Os recursos para viabilização do projeto também serão financiados pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Em cerca de 2,1 milhões de m² da área do Convida Suape serão construídas 25 mil unidades habitacionais para abrigar 100 mil moradores. No restante, ficarão as áreas verdes, empresariais, pólos educacionais, saúde e lazer. As obras devem começar em outubro deste ano e os primeiros produtos imobiliários serão lançados no primeiro trimestre de 2013. O terreno está localizado entre as rodovias BR-101 Sul e a PE-60 e o público-alvo do projeto são os profissionais que trabalham na região.
Uma das maiores preocupações na projeção da cidade foi a sustentabilidade do empreendimento. A empresa realizou um Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), que identificou as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e suas faixas de domínio. A topografia do terreno abrange diversos vales verdes e colinas, que possibilitarão o escoamento das águas para a rede de rios e riachos. Os espaços verdes do projeto alcançarão 32% da área total.
O Convida Suape também tem uma proposta de mobilidade multimodal. Os moradores da cidade e seus trabalhadores terão uma estrutura de vias para ciclistas e pedestres, que se liga a uma rede de transporte público, incluindo ônibus e veículo leve sobre trilhos (VLT).
O VLT terá duas estações, nas entradas Norte e Oeste da cidade. O veículo irá se ligar às estações Cajueiro Seco, em Jaboatão do Guararapes, onde existe transbordo para ônibus e metrô, e Massangana, nas imediações do Porto Suape. A ciclovia deve alcançar aproximadamente 20 km dentro do empreendimento, e será conectada à PE 60 e a BR 101-Sul.

A construção do empreendimento será desenvolvida em quatro etapas, contemplando dez bairros. Na primeira, está o Portal Oeste e o Campus de Inovação. Na segunda, o Portal Norte, o Convida Centro, o Novo Cabo e o Convida Saúde. Na terceira etapa, o projeto prevê o Vila Portal Sul e o Colina Verde. Por fim, será construído o Vila Parque e o Beira Lago.
Os edifícios médicos da cidade ocuparão 56 mil m², o que incluí policlínicas e um novo hospital. Para as atividades de lazer, foram reservados 60 mil m², com hotéis, centros esportivos, cinemas, centro cultural e galerias de arte. Cerca de 100 mil m² serão destinados à construção de bibliotecas e serviços de emergência para uso comunitário.

Divulgação

No bairro Campus da Inovação, a empresa pretende acomodar um campus universitário e um instituto técnico, que deverá receber na primeira fase 1,2 mil estudantes em cursos voltados para as demandas do Porto de Suape. A longo prazo, a universidade receberá 18 mil estudantes de diversas áreas do conhecimento. Um campus do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) também está incluso no projeto, com a oferta de sete cursos técnicos.
Nos demais bairros, também serão implantados colégios públicos e privados, hospitais e policlínicas. O pólo de saúde ficará próximo ao centro da cidade de Cabo de Santo Agostinho, para uso de toda a população.

Divulgação

Fonte - http://www.piniweb.com.br//construcao/urbanismo/cidade-planejada-258671-1.asp

 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Consórcio instala pilares da cobertura do estádio Castelão

Estruturas metálicas de 43 m suportarão 36 mil m² de telhas trapezoidais


Aline Rocha


Divulgação: Secopa
O consórcio Castelão, formado pela Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, já instalou metade dos pilares que sustentarão a cobertura do estádio Plácido Aderaldo Castelão, o Castelão, em Fortaleza. No total, serão 60 pórticos metálicos. A construção vai abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014.

Os pilares de 43 m são pré-fabricados e produzidos com tubos de aço e tesouras treliças do mesmo material. Seus componentes metálicos foram projetados em aço carbono, com pintura epóxi e poliuretano, resistente à influência da atmosfera marítima. A próxima etapa será a montagem das treliças sobre os pilares.
Já a cobertura de 36 mil m² será constituída de telhas trapezoidais, cobertas por um isolante térmico com acabamento superior em membrana de termoplástico poliolefino (TPO). Para garantir qualidade na transmissão televisiva, será usado policarbonato em parte da cobertura. Cerca de 52 m da cobertura ficará em balanço, sendo suportada por tirantes metálicos.

A Secretaria Especial da Copa 2014 do Ceará (Secopa-CE) destaca que outra mudança importante no estádio foi o rebaixamento do campo de jogo em 4 m, além da diminuição da distância entre o anel inferior e o gramado, de 40 m para 10 m. As obras estão 65,36% concluídas e devem ficar prontas em dezembro deste ano.

Divulgação: Secopa

Divulgação: Secopa

Divulgação: Secopa
 
 
Prof. Anderson Ferreira

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Site auxilia pesquisa de preços e fornecedores


Novo site do Guia da Construção oferece pesquisa de preços, reportagens técnicas, contatos de fornecedores e fichas técnicas de materiais, serviços, equipamentos e mão de obra

Por: Gustavo Mendes
Edição 130 - Maio/2012


Está no ar desde 26 de março o Guia da Construção Web (www.guiadaconstrucao.pini.com.br), um portal de referência técnica sobre materiais, mão de obra, serviços e equipamentos de construção. O site agrega os principais conteúdos da PINI para apoiar os profissionais do setor em pesquisas de preços, contatos de fornecedores e soluções técnicas.
Todos os mais de 20 mil preços de insumos e serviços, levantados e atualizados pela PINI, estão disponíveis para consulta. Quando o usuário realiza uma pesquisa, o site também retorna uma lista de fornecedores com contatos completos e área geográfica de atuação e fichas técnicas de produtos e serviços relacionados. O usuário também tem à disposição uma lista de reportagens de apoio, publicadas nas revistas AU - Arquitetura e Urbanismo, Construção Mercado, Equipe de Obra, Guia da Construção, Infraestrutura Urbana e Téchne. As reportagens apresentam, entre outros conteúdos, orientações de especificação, compra, venda e locação; passo a passos ilustrados de execução; orçamentos detalhados; e comparativos de custos de sistemas construtivos e serviços de construção.
Conheça algumas funcionalidades do Guia da Construção Web
1. Busca rápida - A caixa de busca permite a pesquisa rápida de preços e referências técnicas de materiais, serviços, equipamentos e mão de obra de construção.
2. Navegação por categorias - Nas abas laterais, o usuário pode navegar pelas categorias-mestras do site (materiais, serviços, equipamentos e mão de obra) e suas subcategorias. Por exemplo: aço é uma subcategoria de materiais e está dividido em outras subcategorias, como vigas de aço, cantoneira, barras de aço etc.
3. Cadastro gratuito - Fornecedores da construção de todo o País podem cadastrar gratuitamente suas empresas e, em seguida, informar os materiais e/ou serviços que oferece, com fotos e dados técnicos.
4. Login simplificado - A maior parte dos conteúdos do site pode ser acessada com o mesmo login e senha obtidos no cadastro grátis do Portal PINIweb.

COMO PESQUISAR NO SITE
Os usuários do Guia da Construção Web podem realizar as pesquisas de materiais, serviços, equipamentos, mão de obra e fornecedores na caixa de busca (item 1 da figura da página ao lado). A consulta pode ser feita em todas as categorias ou apenas em uma das cinco disponíveis (materiais, serviços, equipamentos, mão de obra e fornecedores). Há ainda uma segunda opção de pesquisa, apenas por categorias. Para isso, o usuário deverá clicar nos itens que mais se adaptam à sua pesquisa. Por exemplo, caso o interesse seja em vergalhões Ca 50, o usuário primeiro deve acessar o item Materiais (no 2 na figura da página ao lado. Em seguida, clicar nos seguintes menus: Aço > Vergalhões > Ca 50.
Depois de realizada a pesquisa, o site mostrará todas as referências técnicas da PINI e de fornecedores cadastrados para o material, serviço, equipamento ou mão de obra consultada. No caso do exemplo acima, vergalhões, o usuário terá os seguintes resultados de busca:
Preços pesquisados pela PINI em até 26 capitais
Lista de fornecedores, com contatos, região de atuação e produtos/serviços disponíveis
Reportagens técnicas relacionadas ao assunto pesquisado, publicadas nas revistas da PINI

CONTEÚDO ASSOCIADOS
O Guia da Construção Web associa uma série de conteúdos técnicos aos materiais, equipamentos, serviços e mão de obra pesquisados pelos usuários.

Cadastro de fornecedores e usuários

Os fornecedores da construção de todo o País que quiserem aparecer em resultados de buscas de fornecedores e tecnologias do site podem utilizar as funcionalidades para autocadastramento gratuito. O primeiro passo é ter um cadastro prévio no Portal PINIweb. Depois disso, logado no próprio Guia da Construção Web o fornecedor poderá informar os dados básicos da empresa, que serão checados em até dois dias úteis pela PINI. Após a checagem, o próprio fornecedor poderá inserir e atualizar a qualquer momento os dados das linhas de seus produtos ou serviços, com informações técnicas, fotos e outros dados relevantes, como área geográfica de entrega ou prestação do serviço.
Para consultar preços pesquisados pela PINI e apresentados no site, o usuário deverá manter uma assinatura a pagamento da revista Guia da Construção (impressa ou digital). Já para consultar conteúdos sobre fornecedores, produtos e serviços, basta o login prévio gratuito no portal PINIweb.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Custos de Construção

Projetos Residenciais e Comerciais


O site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), possui informações valiosas sobre o Brasil, suas riquezas e características. Na texto abaixo, mostra de uma maneira simples e direta como calcular o custo de uma obra.

Fonte -http://teen.ibge.gov.br/biblioteca/livros-on-line/369-teen/mao-na-roda/custos-da-construcao-civil/2003-custos-da-construcao-civil

Saber quanto custa a realização de uma construção depende do levantamento de um conjunto de preços de materiais básicos e de salários das categorias profissionais da construção civil. É possível comparar a variação deste custo no tempo e no espaço através de números, que são chamados de índices. Neste caso, índices de custo da construção civil.
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), produzido pelo IBGE, fornece os custos e os índices de custo do metro quadrado de uma construção no canteiro de obras, não incluindo compra de terreno, administração e equipamentos mecânicos, dentre outros.
Abaixo você encontra uma ilustração simplificada de como se calcula o custo de uma construção.
Como se calcula o custo de uma construção

Primeiro passo: definição do projeto, isto é, o conjunto de desenhos (plantas) que mostram detalhadamente o que se quer construir.
Segundo passo: definição dos serviços (etapas) necessários à execução da obra.
Exemplos: fundações, estrutura, alvenaria (paredes externas e internas), instalação hidráulica e elétrica, revestimentos etc.
Terceiro passo: definição das características de cada serviço, ou seja, sua especificação.
Exemplos:



    Serviços Especificações
    Alvenaria Em tijolo maciço ou furado
    Instalação hidráulica Em ferro galvanizado ou PVC
    Revestimentos em
    azulejos
    Branco ou colorido
    Pintura Com tinta PVA ou acrílica
    Pisos de salas Tábua corrida ou carpete
    Cobertura (telhado) Telhas de barro ou fibrocimento
Quarto passo: é o levantamento da quantidade de cada serviço.
Exemplos:



  • área total para levantamento das paredes externas e internas;
  • área total de paredes que irão receber revestimento em azulejos;
  • área total de paredes a serem pintadas etc.
Quinto passo: tendo-se o serviço e sua especificação, pode-se definir os materiais e mão-de-obra (categorias profissionais), e as quantidades necessárias para sua execução.


    Materiais + mão-de-obra (com quantidades) = composição de custo
Exemplo: Para se construir 1 m2 de parede com tijolo maciço são necessários:
    Descrição Quantidade
    Materiais Tijolo maciço 0,0159 milheiro
    Cimento 0,0284 sc.50kg
    Areia grossa 0,0077 m3
    Mão-de-obra Pedreiro 0,5999 h
    Servente 0,6599 h
Sexto passo: corresponde à pesquisa de preços dos materiais e salários indicados nas composições de custos, isto é, que serão utilizados na execução da obra.
    Sétimo passo: equivale ao cálculo do custo propriamente dito, realizado em três etapas:


    • de início calcula-se o custo por unidade de cada serviço, multiplicando-se as quantidades de material e mão-de-obra (quinto passo) pelos preços e salários (sexto passo);
    • em seguida é obtido o custo total de cada serviço, multiplicando-se o custo por unidade pela quantidade do serviço (quarto passo);
    • finalmente, chega-se ao custo final da edificação que se deseja
    • construir, somando-se os custos totais de todos os serviços.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Construtora cobre canteiro com "balão inflável" para proteger obra das chuvas




A chuva é uma das principais variáveis que podem atrapalhar o cumprimento dos prazos de construção. Para evitar que este fenômeno climático atrase a obra, algumas empresas utilizam uma tecnologia conhecida como "balão inflável" para cobrir os canteiros.


Divulgação: construtora Premium
Insufladores e antecâmara são acoplados depois que a estrutura do balão é fixada à fundação por meio de tubos de aço

O equipamento é recomendado para obras que sofrem com frequentes intervenções de chuvas e outras intempéries. "O custo dos balões ainda é elevado, mas, se for uma obra que tem o cronograma apertado, o método é valido", diz o engenheiro Valmir Barbosa, da construtora Premium, que adotou o sistema em uma de suas obras em Manaus.

O balão inflável é uma estrutura pneumática, pressurizada em seu interior. Constituído por uma membrana flexível feita de PVC e reforçada com poliéster, é ancorado ao solo por meio de tubos de aço. Uma antecâmara também faz parte da estrutura, sendo revestida com a mesma membrana e insufladores de ar.

Para erguer a estrutura, é preciso fixá-la aos tubos de aço e à fundação. Em seguida, são acoplados os insufladores e a antecâmara. O material pode ser reaproveitado, desde que não sofra danos. De acordo com uma empresa fabricante, não existe limite de área para o uso do equipamento, que pode se adaptar às necessidades de cada obra.

Segundo o engenheiro da Premium, o produto requer gerador, caso contrário, pode esvaziar se faltar energia na obra. Ele diz também que a montagem pode ser demorada, levando até cinco dias para ficar completa. "Se a atividade tiver muita rotatividade, isso é bastante relevante", finaliza.
Divulgação: construtora Premium
Não há limite de área para o uso do sistema

Aline Rocha

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Conversões de Área, Distância e Outras


Esse vai para todas as pessoas que ainda tem alguma dificuldade em entender e fazer conversões. Coloquei na pagina inicial, a direita um conversor mais modesto, mas está em inglês. Esse link aqui embaixo levará vocês ao site webcalc.com.br, que, além de uma calculadora de conversões bem completa (área, massa, volume, etc.) possui uma parte voltada para Engenharia, com peso e volume, dilatação dos materiais, entre outros, e também Matemática, Calendário, Finanças, etc.


Entre nesse link e explore! Vale a pena!


http://www.webcalc.com.br/conversoes/area.html

"O Conhecimento é uma das poucas coisas que adquirimos e não ocupa espaço"


Prof. Anderson Ferreira

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Construindo as paredes

Exemplo de uma matéria no site www.fazerfacil.com.br, onde podemos encontrar muitas informações pertinentes e em uma linguagem mais acessível ao leigo. Vale a pena conferir!


Você vai colocar o primeiro tijolo. Tijolo em pé ou tijolo deitado?
Esta coluna tem de ser feita antes de você iniciar a sua construção, pois colunas e alicerces precisarão possuir medidas idênticas.

como colocar os tijolos para construir uma parede
Importante
A decisão de usar tijolo deitado ou em pê deve ser tomada na planta, pois vai influenciar todas as medidas da casa.
O correto seria usar tijolo deitado nas paredes externas e tijolo em pé nas paredes internas. Você terá que decidir.
Tendo usado o método do nível de tubo para nivelar o concreto do alicerce, você não terá problemas para assentar os tijolos usando apenas o prumo. Apronte a massa: cimento e areia de emboço ou terra preta no traço 1:6. Faça somente uma quantidade para um dia de trabalho ou se arriscará a perder material.
Veja a figura 12. Você colocará o tijolo a pelo menos 10 cms do ferro da coluna. Este cuidado é necessário para que o concreto da coluna envolva a ferragem por completo, aderindo também ao tijolo para proporcionar firmeza às paredes. Assente o tijolo com uma forte pressão; a massa comprimida deverá ficar em torno de 2 cms de largura. Retire o excesso.
Você vai levantar uma fiada de tijolos em cada canto, para que possam servir de guia. É claro que você já sabe, mas vamos repetir que os tijolos são colocados desencontrados; nunca deixe de colocar uma camada de massa na cabeça do tijolo. Ao levantar estas fiadas-mestras, use constantemente o prumo para certificar-se de que a parede está subindo nivelada.

Depois, estenda uma linha de uma fiada a outra; assim, terá facilidade para completar o meio da parede, mudando a Unha toda vez que subir mais uma carreira de tijolos. Não esqueça de que os tijolos devem ficar a pelo menos 10 cms das ferragens (mesmo que você para isso tenha de usar metade de um tijolo).

Como você observou, estamos tratando de uma construção típica, na qual você construiu uma coluna em cada quina. As paredes serão construídas até a altura de l ,50 m, quando então se tornará necessário preencher as colunas com conc reto, conforme tratado no próximo tópico, vigas/ colunas.

FONTE: http://www.fazerfacil.com.br/Construcao/parede.htm

Prof. Anderson Ferreira

terça-feira, 24 de abril de 2012

Revista Lush Abril 2012

Olá.
Depois de exatos dois meses, estamos de volta a ativa aqui no blog Aprumando!
Segue o link da Revista Lush!


http://www.revistalush.com.br/45/email/email.html


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Até a próxima

Anderson Ferreira
Professor e Técnico em Edificações

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Torre de TV Digital de Brasília será inaugurada em abril, no aniversário da cidade


Concretagem da estrutura de 182 m de altura foi monitorada com sensores de fibra óptica. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, construção tem duas hastes que surgem da estrutura cilíndrica da torre

Luciana Tamaki



Divulgação: Terracap
No aniversário de Brasília, em 21 de abril, será inaugurada a Torre de TV Digital da cidade, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Somente a parte física da torre será entregue na ocasião, com acesso às lojas, cafés, museu e mirante. A partir de então, as empresas de comunicação darão início ao processo de instalação de equipamentos de retransmissão de sinal. Apelidada de flor do cerrado, a construção tem dois "braços" que surgem da estrutura cilíndrica da torre, como se fossem hastes de uma flor. A torre tem 182 m de altura, sendo 120 m de estrutura de concreto armado mais 50 m de estrutura metálica e uma antena de 12 m. Um braço da torre ficará a 60 m de altura, com um centro de exposições; e o outro a 80 m, com um bar e café. Aos 110 m de altura, há um mirante com vista de 360°.
As estruturas da torre dividem-se em fuste, cálice, braços e cúpula. No fuste, o diâmetro da torre é 12 m e não se altera até a cota 85 m. Na parte do cálice o diâmetro é variado, aumentando de 12 m na cota 85 m para 20 m na cota 120 m.
Um dos destaques da construção da torre foi a instalação de fibras ópticas para o monitoramento em tempo real da estrutura em concreto. As fibras foram responsáveis por monitorar vibrações estruturais, deslocamentos, deformação específica, temperatura, acelerações e velocidade do vento e poro-pressão. A empresa responsável pelo monitoramento foi a Falcão Bauer. De acordo com a empresa, o material foi escolhido pois, diferentemente de sensores elétricos, a fibra não sofre interferência de campos elétricos e magnéticos.
A fundação da torre foi feita com 246 estacas do tipo raiz com 12 m de comprimento, devido ao solo no local, com arenito intercalado com argila. Além disso, há um grande bloco de concreto sob o subsolo, que auxilia na sustentação da torre. A rampa de acesso à torre compõe-se de duas curvas helicoidais de 65 m de extensão. Sua estrutura é um caixão perdido de 3,10 m a 6,25 m de largura, protendido pelo eixo central de três vãos.
Na execução do fuste, até a altura de 85 m, foi adotado o processo de fôrma metálica deslizante. Já na parte do cálice foi utilizada fôrma autoelevatória e, para a parte dos braços, o processo de fôrma metálica autotrepante.


Divulgação: Mendes Júnior
Estrutura de concreto tem 120 m de altura
Ficha Técnica
Construção: Consórcio Mendes Júnior/Atrium
Projeto de arquitetura, fachadas e esquadrias: Oscar Niemeyer
Projeto de fundações e estrutura de concreto: José Carlos Sussekind
Projeto de estrutura metálica da cúpula geodésica: Avec Verre
Projeto de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, telefonia e automação: Projem


fonte -  http://www.piniweb.com.br//construcao/tecnologia-materiais/torre-de-tv-digital-sera-inaugurada-em-abril-no-aniversario-251303-1.asp

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Imóvel na Rocinha e Vidigal já bate a cifra do milhão


Imóvel na Rocinha pode chegar a R$ 130 mil
Moradores das três comunidades carentes, Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, e do asfalto veem a valorização imobiliária ferver feito as temperaturas do verão. No Vidigal, um terreno com 10 casas, no alto do morro, está sendo vendido por R$ 1 milhão. Em São Conrado, empreendimento recém-lançado no espaço onde ficava uma concessionária de carros, já vendeu 90% dos apartamentos em 48h.

A disparada dos preços é o cenário mais visível dos benefícios que a expulsão do tráfico levou a mais de 130 mil pessoas que vivem na região. Da janela de casa, colocada à venda no alto do Vidigal, a dona de casa Lúcia Rodrigues Cabral, 47 anos, e filha, a estudante Isabela Cabral, 20, enumeram outros benefícios, além da oportunidade se mudar para uma casa melhor, “perto do asfalto”: desde o dia da operação policial, em 13 de novembro de 2011, não ouvem barulho de fogos na favela.

"Os fogos anunciavam a chegada da polícia. Isso acabou. O sonho da paz aconteceu. Agora, planejamos mais mudanças para essa nova vida", conta Lúcia, contemplando uma das mais belas vistas do Rio. "Vamos nos mudar, mas, sair do Vidigal, nunca", completa a estudante.
Sem o poder do tráfico, moradores reconquistaram, além do território, a liberdade, o que pode ser percebido quando são analisados os números de atendimento na UPA da Rocinha.
Comparando outubro e dezembro, há aumento de 20% no atendimento de casos de menor gravidade após 22h, o que, segundo médicos na unidade, não acontecia antes da pacificação.

O terreno de R$ 1 milhão no Vidigal, segundo os corretores da MS Imobiliária, pode render ainda mais. "O dono pensa em desmembrar as casas. Separadas, podem render o dobro", avalia o corretor local, Jonas Barcellos.

Na Rocinha, um imóvel pode custar até R$ 130 mil, mesmo em becos ou vielas. "Os preços aqui no bairro, no asfalto, subiram 40%, já no dia seguinte à ação policial. Vivemos realmente um renascimento após anos de desvalorização", conta o presidente da Associação de
Moradores de São Conrado, José Britz.

Fila de espera: Aluguel custa R$ 2 mil por mêsA MS Imobiliária é a única que oferece esse tipo de serviço no Vidigal. E por lá já tem até fila de espera para quem quer alugar ou comprar um imóvel. "Temos 18 casas disponíveis e uma fila de 14 pessoas que querem comprar uma casa e mais 34 pessoas dispostas a alugar. Mas, para locação, só temos notícia de um apartamento", explica o corretor Marcos Vinícius Rocha.

Para alugar o apartamento disponível, o futuro inquilino terá que desembolsar quase R$ 2 mil por mês. Já na Rocinha, quem procura aluguel vai precisar de mais sorte. Por lá, segundo corretores de três imobiliárias da comunidade, não há mais casas.

"Temos fila de espera por aqui também e há uma dificuldade grande em encontrar imóveis para a locação. Por aqui, os imóveis já haviam sido valorizados com as obras do PAC. Agora, aumentou mais", explica o corretor Fábio Ricardo, da Rocinha.

InvestimentosNa expectativa por mais melhorias, os moradores da Rocinha aguardam, agora, a nova fase do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, que terá um total de investimento de R$ 700 milhões. As obras de complementação do PAC 1 da favela, que estão paradas, também devem ser retomadas, para a construção, por exemplo,do plano inclinado com três estações, ligando o acesso principal, na Autoestrada Lagoa-Barra, ao Túnel Zuzu Angel.

A Rocinha também vai ganhar um mercado público com três andares, 49 lojas e praça de alimentação no Largo do Boiadeiro. Já no Vidigal, a esperança é que a comunidade também receba intervenções do PAC, o que ainda não está previsto.

Moradores da região também comemoram a primeira festa de Réveillon na Praia de São Conrado, como antecipou dia 2. As atrações ainda não foram definidas pela prefeitura. "Torcemos ainda pela construção do teleférico ligando a Rocinha ao Vidigal", diz o corretor Jonas Barcellos, ex-presidente da Associação de Moradores do Vidigal.

Da Redação, original O Dia.

Matéria veiculada em: 06/02/2012

Revista Lush Fevereiro 2012

Estamos sempre avisando por aqui os lançamentos mensais da Revista Lush, voltada para Arquitetura e Design. Saiu a Ediçao de Fevereiro. Confiram!!!


www.revistalush.com.br

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Projeto de uma casa com área de 4x30m em São Paulo


Projetar uma residência nunca é algo simples, visto que requer adaptação do estilo de vida dos proprietários no espaço disponível no terreno. Essa casa em São Paulo iniciou mais como um desafio para as empresas CR2 Arquitetos e FGMF Arquitetos do que um projeto arquitetônico em si. Isso porque eles tinham a disposição uma área de somente 4m x 30m.
Mesmo que o projeto pareça simples, foi necessária uma longa pesquisa anterior a fim de sugerir formas de aproveitar o pouco espaço de forma criativa. As minúsculas casas japonesas e holandesas, inclusive, serviram de exemplo. No final, a proposta arquitetônica buscou o espaço convencional ideal para o estereótipo de uma família de classe média de São Paulo, integrando espaços e, ao mesmo tempo, eliminando ambientes considerados “obrigatórios”.
Antes da construção em si, houve um processo de ocupação do lote e melhoramento do mesmo, visando uma melhor iluminação bem como ampliar a ventilação natural. Foram desenvolvidos dois blocos de tamanhos diferentes, ligados por uma passarela ao redor do jardim. O maior deles concentra a sala e a cozinha no piso térreo e os quartos no andar de cima, enquanto o menor contém ambientes de apoio, como área de serviço e escritório. As portas de vidro retráteis nos limites do jardim servem para integrar plenamente a sala de estar com o espaço externo.
Devido à largura do lote e a forma em que as peças foram organizadas, a entrada da casa teve que ser revista. Assim, os arquitetos criaram uma passagem elevada para que a recepção não fosse justamente pela cozinha, que acabou ficando na frente para que a sala tivesse o contato direto com o pátio dos fundos. Alguns desníveis se tornaram necessários e acabaram dando um toque de modernidade a mais à construção. Por exemplo, a cozinha foi rebaixada, oferecendo uma perspectiva visual diferenciada.
O conceito de construção a seco se adequou ao projeto, através do uso de cimento e placas drywall, lajes de painéis de madeira, passagens metálicas e pisos feitos de resina de borracha. Globalmente, trata-se de uma construção eficiente, rápida e precisa, que não há desperdícios ou retrabalhos. Os materiais utilizados são recicláveis, assim como a casa, que pode ser facilmente adaptada ao longo do tempo ou mesmo totalmente desmontada se necessário.
O jardim também desempenha um papel fundamental na questão da eficiência e sustentabilidade. Além de permitir uma área permeável exigida por lei, a área possui uma árvore de pitanga e uma parede verde brilhante que resfria naturalmente, criando uma zona de baixa pressão. O uso do branco em todas as peças não é simplesmente por gostos pessoais, mas também por ser uma estratégia de refletir a luz internamente, levando-a a todos os pontos da casa.
O resultado final, portanto, é uma casa pequena em tamanho, mas enorme em termos de integração e continuidade de seus espaços. Trata-se de um projeto menos rígido que o de uma casa convencional, proporcionando o uso da criatividade.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Execução de alojamento de madeira


Regulamentados por norma, alojamentos de obra devem atender a requisitos de segurança, higiene e conservação. Escolha do material depende, principalmente, do tempo de duração da obra


Por Larissa Leiros Baroni

Todo canteiro de obras deve ter áreas de vivência que incluam, no mínimo, instalações sanitárias, vestiários e refeitórios. Caso seja necessário que os trabalhadores durmam no local, a obrigatoriedade também se estende para a criação de alojamentos, com lavanderia e, inclusive, áreas de lazer. É o que determina a NR-18 (Norma Regulamentadora de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Especificações

Construir alojamentos não significa, no entanto, fazer "puxadinhos de madeira", conforme alerta Luiz Sérgio Coelho, professor do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inanciana). Segundo ele, é preciso que as áreas de vivência, assim como o almoxarifado, o escritório e o plantão de vendas sejam planejados juntamente com o projeto executivo. "Na construção civil, cada obra é única. Não há como padronizar os projetos", salienta.
Portanto, como recomenda Coelho, engenheiros e arquitetos devem planejar os canteiros considerando o tipo da obra, bem como o prazo da construção, o número de funcionários, as necessidades e os tipos de materiais e equipamentos que serão necessários durante o processo construtivo. "É importante prever os detalhes, tais como o local onde os funcionários vão comer marmita e se será feita no local. Opções que podem fazer toda a diferença", aponta o professor da FEI, que garante que, se não houver planejamento, o risco de os puxadinhos crescerem no decorrer do processo é grande.
As projeções devem ainda, segundo Marcio Joaquim Estefano de Oliveira, professor de materiais de construção do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia, estar em conformidade com a própria NR-18. A norma determina que os alojamentos tenham ventilação de, no mínimo, um décimo da área do piso, iluminação natural e/ou artificiais, área mínima de 3 m² por módulo (cama/armário), pé-direito de 2,50 m² (cama simples) ou 3 m² (cama dupla), instalações elétricas adequadas, entre outras exigências de estrutura, segurança e higiene. "Qualquer desconformidade com as regras e a construtora pode ser multada e, em alguns casos, a obra poderá ser embargada", explica Oliveira.
Montagem e logística

Para iniciar a construção, no entanto, o terreno precisa estar nivelado e seco. Oliveira sugere ainda que os alojamentos sejam posicionados em locais de fácil acesso, mas altos, para evitar alagamentos em períodos de chuvas.
A construção dos alojamentos "é a primeira tarefa de qualquer obra", enfatiza Oliveira, que afirma não ser necessário, todavia, que a área de vivência seja construída em sua totalidade logo de imediato. Pelo contrário, ele recomenda que as áreas sejam montadas de acordo com a necessidade. "Toda obra evolui por curva ascendente, ou seja, começa com equipe reduzida que vai evoluindo até chegar a seu ápice, e depois cai gradativamente", explica.
Assim como os alojamentos obrigatoriamente precisam estar montados no início do trabalho do primeiro funcionário do canteiro, só podem ser desmontados quando o último for embora. "Esse processo também poderá ser gradativo. Ou seja, à medida que o número de trabalhadores diminuir, é possível que os módulos não utilizados sejam retirados", orienta o professor do Instituto Mauá de Tecnologia.
Cuidados gerais

Se a opção for pela madeira, para evitar desperdícios, Coelho recomenda que as dimensões dos alojamentos sejam de múltiplos de 2,20 m² ou 1,10 m², tamanho padrão dos compensados. O segredo dessa construção também está na qualidade da madeira. "Dependendo do prazo da obra, é recomendável inclusive o uso da folha dupla, ou seja, duas folhas de madeira", relata Oliveira, que acrescenta ainda a obrigatoriedade do uso de material com certificação ambiental.
Passar verniz e produtos próprios para proteger a madeira de intempéries e, principalmente, dos cupins é essencial para a durabilidade dos alojamentos. "O ideal é que sejam feitas manutenções periódicas - semanais ou quinzenais, no máximo", assegura Oliveira.
Cotações de preços e fornecedores

Tanto o projeto como a construção dos alojamentos podem ser realizados pela própria construtora ou por empresa terceirizada. Coelho recomenda, no entanto, que a opção seja precedida da avaliação do custo-benefício de cada uma. A cotação deve ser feita com diversas prestadoras de serviços. "Priorizando, no entanto, sempre aquelas com notória especialização", sugere o professor da FEI. É importante ainda, segundo ele, consultar o portfólio de trabalhos já realizados, obter referências de antigos clientes ou de profissionais especializados e se certificar de que ela não tenha problemas fiscais.
Se o custo-benefício da pesquisa favoreceu a terceirização, como prevenção é interessante criar um contrato de prestação de serviços que estabeleça os direitos e deveres de ambas as partes. Inclua ainda, conforme sugere Coelho, cláusula obrigando a terceirizada a seguir todas as exigências estabelecidas na NR-18. Estabelecer multas para o não cumprimento das regras pré-determinadas e dos prazos também é ação preventiva.
Em conjunto com a empresa responsável pela execução do serviço, é recomendável também desenvolver um plano detalhado das áreas de vivências, determinando todas as especificidades e necessidades do canteiro. "Ter um fiscal - seja um engenheiro ou mesmo o mestre de obra - que saiba ler o projeto para acompanhar a execução é essencial para garantir que tudo saia conforme o esperado e acordado", recomenda.

acervo pessoal
Marcio Joaquim Estefano de Oliveira, professor de materiais de construção do curso de engenharia civil do Instituto Mauá de Tecnologia
ENTREVISTA - MARCIO JOAQUIM ESTEFANO DE OLIVEIRA
Segurança e durabilidade
A NR-18 deixa a construtora livre para escolher o tipo de material para a construção dos alojamentos. Qual é a vantagem da madeira em detrimento da alvenaria e do metálico?
Os metálicos normalmente são alugados, têm durabilidade muito maior, mas são vantajosos apenas para obras de duração superior a cinco anos. Os de madeira são indicados, geralmente, para obras mais rápidas, com a vantagem de propiciarem arquiteturas diferentes e confronto térmico mais adequado.
Em quais ocasiões optar pelos alojamentos de madeira?
Não que a madeira não seja recomendada, mas em obras com duração de até um ano sai mais barato alugar contêiner em vez de construir os alojamentos. Mas quando a obra tiver previsão para durar de dois a cinco anos vale investir nos alojamentos de madeira.
Qual a vida útil de um alojamento de madeira?
Depende, sobretudo, do processo de manutenção, que deve ser feito semanalmente ou, no máximo, quinzenalmente. É importante ainda que a madeira seja bem tratada. A determinação é da própria NR-18, que obriga que os alojamentos sejam mantidos em bom estado de conservação, higiene e limpeza. Cuidados que poderão garantir a segurança e, inclusive, o reaproveitamento de parte do material para futuras obras. Cerca de 60% da madeira utilizada, quando bem preservada, poderá ser reutilizada, o que pode garantir ganho financeiro para a construtora.
Segurança é outro critério avaliado no processo de escolha do material dos alojamentos. No caso da madeira o risco de incêndio é maior? Quais os cuidados necessários?
Realmente o risco é real. Para prevenção, no entanto, a própria NR-18 proíbe o uso de fogareiros dentro do alojamento. O papel da construtora é orientar os funcionários sobre essa proibição, além de outras medidas como o não uso de álcool ou outros materiais inflamáveis dentro do alojamento.

NORMAS TÉCNICASNR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da ConstruçãoNR 23 - Proteção Contra IncêndioNBR 12284 - Áreas de Vivência em Canteiros de Obras

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Projeto de Lei prevê contratação de 10% de mão de obra feminina na construção civil


Se aprovado, PL deve alterar a Consolidação das Leis do Trabalho e a Lei de Licitações


Mauricio Lima



Divulgação
Está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto de lei para que as empresas do setor da construção civil sejam obrigadas a ter, pelo menos, 10% de seu quadro profissional formado por mulheres. O PL 2856/11, do deputado Jânio Natal (PRB-PA), se aprovado, alteraria a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5.452/43). Além disso, o projeto também traria alterações para a Lei de Licitações (8.666/93), onde tornaria obrigatória a inclusão desse percentual mínimo para contratações de mulheres no edital de convocação ou, quando houver dispensa de licitação, no contrato administrativo.
O deputado justifica que o objetivo do PL é combater a resistência por parte de alguns empreiteiros na contratação de mulheres para trabalhar na construção civil. "Os empreiteiros normalmente ignoram as vantagens do trabalho feminino e não se sensibilizam com estudos, segundo os quais, a atitude sempre mais cautelosa e detalhista das mulheres contribui para a edificação de prédios mais confiáveis", diz Natal.

O autor acredita que, uma vez obrigadas a contratarem mais mão de obra feminina e a vencer injustificáveis preconceitos, as empreiteiras da área - até por visarem lucro - logo passarão a admitir mais mulheres.

Como tramita em caráter conclusivo, o projeto não terá que passar pelo plenário da Casa, tendo que ser aprovado somente pelas comissões designadas: do Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Após a aprovação, o projeto segue para o Senado.

fonte -  http://www.piniweb.com.br//construcao/legislacao/projeto-de-lei-preve-contratacao-de-10-de-mao-de-246061-1.asp

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Acessibilidade em edificações

Por Rodnei Corsini

Para um acesso universal, uma edificação com escadas fixas ou rolantes deve ter rampas ou elevadores como alternativa ou, então, uma plataforma elevatória. As escadas que levam em conta a acessibilidade já preveem algumas características - como corrimão, sinalização dos degraus etc. - que não bastam, evidentemente, para garantir o acesso de maneira autônoma e segura a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Confira quais são as diretrizes para esses mecanismos de acessibilidade.
Daniel Beneventi
Clique aqui para ver infográfico


1) Sinalização

As normas de acessibilidade destacam os cuidados com a sinalização. Deve haver sinais sonoros (nos elevadores) e táteis - Braille e piso tátil. Além disso, as escadas com plataforma e as suas alternativas devem ser indicadas com os seguintes sinais visuais:
Rampa Elevador Escada rolante com degrau para cadeira de rodas Escada com plataforma móvel
2) Rampas
Todo piso com inclinação superior a 5% é considerado uma rampa. A inclinação (i) da rampa é obtida em um cálculo em que se multiplica a altura (h) por 100 e se divide esse resultado pelo comprimento (c) da projeção horizontal: i = (h × 100)/c. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas planas, de descanso, a cada 50 m de percurso. A inclinação transversal máxima aceitável é de 2% e a largura mínima recomendável é de 1,5 m, sendo o mínimo admissível 1,2 m. As rampas devem ter, ainda, um corrimão duplo com altura de 0,92 m e 0,7 m, respectivamente.
3) Elevadores
Os elevadores devem ter cabine com dimensões mínimas de 1,1 m x 1,4 m. Devem exibir a identificação do pavimento em ambos os lados do batente, respeitando a altura entre 0,9 m e 1,10 m, visível a partir do interior da cabine e do acesso externo. É preciso, também, que tenham um espelho fixado na parede oposta à porta para permitir que o cadeirante veja a indicação do pavimento. Os botões devem estar entre 0,89 m e 1,35 m de altura do piso.
4) Plataformas elevatórias
As plataformas elevatórias podem ter percurso vertical ou inclinado. Para uso público, devem ter no mínimo 0,9 m x 1,4 m. A projeção do seu percurso deve ser sinalizada no piso. Os pavimentos atendidos pelas plataformas devem ter dispositivos de comunicação para solicitar auxílio. Como não é normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o equipamento deve atender as seguintes normas técnicas internacionais: ISO 9386-1/2000 (elevação vertical) e ISO 9386-2/2000 (elevação inclinada).
5) Plataforma vertical
Em edificações de uso público, essa plataforma pode ser usada para vencer desníveis de até 2 m. Se for usada um modelo enclausurado, pode-se usar para desníveis de até 9 m.
6) Plataforma inclinada
Deve ter parada programada nos patamares da escada ou, pelo menos, a cada 3,2 m de desnível. Caso ela obstrua a escada, deve-se usar um dispositivo basculante. Deve ser previsto, ainda, assento escamoteável para atender também pessoas com mobilidade reduzida.


Fontes: Normas ABNT NBR 9050 e NBR 13.994, livro "Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo" (Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida - 2005).

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Casa Modelo traz novidades para capacitações ambientais em 2012

A Casa Modelo Experimental, construída pelo Consórcio PCJ e parceiros em Americana/SP, iniciou 2012 com novidades para os visitantes e participantes das capacitações ambientais promovidas pelo Programa de Educação e Sensibilização Ambiental do Consórcio PCJ. A mostra Casa Modelo EcoDecor deixou como herança, além dos conceitos de consumo racional de água e energia, as novidades de decoração e construção sustentável. A maioria das melhorias realizadas seguirão expostas por meio de agendamentos no próximo ano. A visitação será gratuita.

Inaugurada em 2009, a Casa Modelo Experimental surgiu com o intuito de demonstrar alternativas para o melhor aproveitamento da água e energia no cotidiano. Assim, conceitos como aproveitamento de tubos de creme dental para a fabricação do forro e do telhado, a inclinação da Casa em 45° para se utilizar, ao máximo, a energia solar e eólica e toda a construção com tijolos confeccionados a partir de agregados siderúrgicos foram apresentados e aprovados pelo público por possuírem a mesma qualidade e durabilidade dos produtos convencionais. Mas um detalhe ainda incomodava. “As crianças, por exemplo, vinham até aqui e diziam tia, esse não é o quarto? Onde está a cama?. Então, nós percebemos que tínhamos que mudar”, lembra a coordenadora do Programa de Educação Ambiental do Consórcio PCJ, Andréa Borges.

Hoje, é possível encontrar pela Casa, móveis fabricados a partir de restos de mármore ou com madeira de reflorestamento de eucalipto revestidos com laminado de garrafas plásticas. A utilização de lâmpadas prioriza os modelos LED ou fluorescente, pelo baixo consumo de energia elétrica. Os tecidos são de retalhos, fibra de garrafas PET e até mesmo palha de milho. Além disso, toda a madeira utilizada vem de reflorestamento ou restos de demolição. Até mesmo os pisos, que imitam perfeitamente o material, são de porcelanato ou restos de PCV.

Segundo o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, além de apresentar as novidades do setor, a mostra foi fundamental para a atualização dos conceitos do imóvel, o que implica em benefícios para o processo de educação e sensibilização ambiental. “Os efeitos desse evento não se restringem apenas aos 30 dias de exposição. Cada arquiteto, fornecedor, consorciado ou participante da mostra deve ter a certeza de que está nos ajudando a construir cidadãos ambientalmente conscientizados, e isso é de extrema importância em uma região com tanta escassez de recursos naturais como as bacias PCJ”, ressalta Lahóz.

Visitas monitoradas voltam em 2012 com empresa especializada
A Casa Modelo está em recesso desde o encerramento da mostra EcoDecor, em oito de dezembro. Para a nova etapa, o Consórcio PCJ contratou uma empresa especializada para monitorar as visitas, com objetivo de proporcionar mais conhecimento ambiental para os visitantes.

Segundo Andrea Borges, “desde que a Casa foi construída já recebemos quase 6 mil visitas. São pessoas que, de alguma forma, foram capacitadas com relação ao uso racional dos recursos naturais no seu cotidiano. Com as mudanças, vamos expandir ainda mais esse conhecimento e promover mudanças maiores de conceitos e práticas ambientais”.

As visitações poderão ser agendadas a partir de fevereiro de 2012, através do telefone (19) 3475 9405 ou pelo e-mail casamodelo@agua.org.br . No próximo ano, elas serão feitas de terça e quinta-feira, nos períodos da manhã e da tarde, além de alguns sábados, mediante solicitação e agendamento, atendimento às universidades. Podem participar estudantes do ensino público e privado, universitários, profissionais e toda a comunidade.


Da Redação, original AtibaiaNews.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Revista Rochas

Olha ai mais uma publicação virtual gratuita que descobrimos! A revista Rochas traz tudo o que se precisa saber sobre granitos, marmores e outros tipos de pedras usadas na Contrução Civil! Vale a pena dar uma olhada.


www.revistarochas.com.br

Prof. Anderson Ferreira


sábado, 21 de janeiro de 2012

FGTS cria linha de crédito para material de construção

O governo federal adotou mais uma medida popular com recursos do trabalhador para estimular o aumento da concessão de crédito em um ano de incertezas internacionais. Ontem, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma linha de crédito especial para a compra de material de construção pela classe média.

Inicialmente, serão destinados R$ 300 milhões, mas, dependendo da demanda, o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão.

Somente os cotistas do FGTS poderão pegar o empréstimo limitado a R$ 20 mil para pagamento em até 120 meses. O grande atrativo é a taxa de juros, que será de no máximo 12% ao ano. Atualmente, bancos cobram algo entre 25% e 56% ao ano em linhas de crédito semelhantes. O representante do Ministério do Trabalho no Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado, explicou que não há limite de renda para solicitar o empréstimo, porém, o valor do imóvel que será reformado ou ampliado deve atender ao limite estabelecido pelo Sistema Nacional de Habitação, que é de até R$ 500 mil.

Além disso, se a operação for superior a R$ 10 mil, o interessado terá de apresentar documentação de que os benefícios previdenciários dos trabalhadores da obra estão sendo pagos. A expectativa é de que a linha esteja disponível na Caixa Econômica Federal a partir de fevereiro.

Furtado lembrou que já existe uma linha semelhante para atender a população de renda mais baixa, até R$ 5,4 mil. Nos últimos oito anos, foram emprestados R$ 3,5 bilhões para esse público. Uma fonte que participa do conselho ressaltou, no entanto, que a linha para o público de menor renda não está tendo o desempenho esperado porque a margem de ganho para os bancos que operaram com a linha, basicamente a Caixa, é muito baixo e o risco elevado. Por isso, a decisão de começar a destinar o produto para a classe média.

Estímulo Segundo o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no conselho curador do FGTS, Claudio Conz, que também é presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, a nova linha de crédito deve dar um estímulo adicional às vendas de material de construção neste ano. A expectativa é de uma expansão entre 7% e 8% das vendas do setor este ano. Em 2011, esse porcentual foi de 4,5%.

Para Conz, o limite de empréstimo de R$ 20 mil é adequado à necessidade da demanda. "Acreditamos que o empréstimo, médio, não deve ultrapassar R$ 8 mil", frisou, acrescentado que a linha deverá ter uma suplementação de recursos nos próximos meses. Atualmente, 33 milhões de trabalhadores contribuem com o FGTS mensalmente e poderão ser potenciais tomadores do recurso.

Da Redação, original O Estado de S. Paulo.

Fonte:  http://www.obra24horas.com.br/noticias/fgts-cria-linha-de-credito-para-material-de-construcao

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Revista Lush Janeiro 2011

Demorou um pouquinho mais saiu a primeira edição do ano da revista digital Lush, destacando:


Perfil: Felipe Locatelli
  ESPECIAL: Piscinas
    6 projetos para você se refrescar
  Projeto Corporativo: HQ da Skype
    Blitz Architecture + Design | EUA
  Projeto: Resort Particular
    Thiago Manarelli | Ana Paula Guimarães
  Projeto Clean Contemporâneo
    Samara Barbosa | Michele Krauspenha

Link:  www.revistalush.com.br