terça-feira, 25 de outubro de 2011

25 de outubro: Dia do Padroeiro da Construção Civil

Data será lembrada com uma missa hoje cedo

Dia 25 de outubro é o Dia dos Profissionais da Construção Civil e dia do Patrono da Construção Civil. As duas datas foram oficializadas pelo CREA SP e aprovadas por unanimidade pelo Plenário do Conselho.


Parabéns, profissionais da Construção Civil!
Missa no Mosteiro da Luz
Hoje, 25 de outubro às 10hs, Missa no Mosteiro da Luz - Av. Tiradentes, 676 - Luz - São Paulo - SP. Em frente à Faculdade FATEC ou Metrô Tiradentes.
A atividade religiosa conta com a organização da ALEASP - Associação Leste dos Engenheiros e Arquitetos de São Paulo e o apoio do CREA SP, da FEBRAE, FAEASP e Uniões do Estado de São Paulo.
Esta página é a homenagem e o justo reconhecimento do CREA SP, seus diretores e profissionais, à todos aqueles que diretamente ou indiretamente, contribuem para o crescimento do nosso país.

Com a canonização de Frei Galvão, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) decidiu, por unanimidade em Plenário, instituir, em 2007, como Dia dos Profissionais da Construção Civil a mesma data em que se comemora o Dia da Construção Civil, 25 de outubro, em homenagem ao franciscano, considerado desde o ano 2000 o Patrono da Construção Civil.

Este grande religioso brasileiro já era considerado, pelos profissionais que conhecem sua história, engenheiro e arquiteto de notório conhecimento técnico-científico.

Frei Antônio de Sant’Anna Galvão fundou, projetou e construiu o prédio do centenário Mosteiro da Luz, ficando a seu cargo também a edificação da igreja e sua decoração.

Inspirado em templos da Bahia e do Rio de Janeiro, Frei Antonio de Sant’Anna Galvão (1739-1822) projetou e fundou o Mosteiro da Luz, datado de 1774. Sua planta octogonal é uma característica que não fazia parte da arquitetura paulistana da época. A obra conseguiu se manter até hoje com uma das principais construções de taipa de pilão da cidade. Muito bem conservada, abriga ainda o Museu de Arte Sacra, com mais de 4 000 obras, entre imagens de santos, retábulos, oratórios, livros e moedas pontifícias (um dos mais importantes acervos de arte sacra no Brasil).

Em 25 de outubro de 2000, Frei Galvão foi proclamado "Patrono da Construção Civil" pelo Papa João Paulo II, num processo iniciado por Dom Cláudio Hummes. Por iniciativa do Crea-SP, esse título é agora estendido pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) a todos os profissionais do Brasil que atuam subordinados a engenheiros e arquitetos, como pedreiros, oleiros, serventes, mestres, encarregados, etc

No dia 25 de outubro de 2007, o Crea-SP inaugurou em São Paulo sua Sede Rebouças, na esquina da Avenida Rebouças com a Rua Oscar Freire, batizando-a como “Edifício Santo Antônio de Sant'Anna Galvão” - a Casa da Ética do Conselho paulista.

É também desse ano – 2007, a concessão, ao Santo Padroeiro da Construção Civil, do Diploma com o Título de Honoris Causa que foi entregue no ano seguinte, 2008, quando o CREA SP iniciou as comemorações do seu Jubileu de Diamante. Se estivesse vivo, Frei Galvão teria, sem nenhuma sombra de dúvida, registro no CREA SP e direito a uma Carteira Profissional com seu número CREASP.



FONTE: http://www.creasp.org.br/noticia/institucional/2011/10/24/25-de-outubro-dia-do-padroeiro-da-construcao-civil/232

Mosteiro da Luz (Museu de Arte Sacra)
FONTE DA FOTO: http://savprocasp.blogspot.com/2010/11/em-busca-da-identidade-do-catolicismo.html

Prof. Anderson Ferreira

domingo, 23 de outubro de 2011

Reparo Instalação Hidráulica

Olá pessoal!

Atendendo a solicitação de nosso colega Dionatas, do 1º Módulo, seguem duas dicas para reparos.

Abçs!

http://www.youtube.com/watch?v=_Ai5Jo9Dpi8

http://www.youtube.com/watch?v=wF5nOJAWofo&feature=related

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Revista LUSH - Arquitetura e Decoração

Esta publicacao, alem de ser gratuita, traz grandes materias, fotos e ideias para quem esta atraido por arquitetura e decoracao! Nao deixe de dar uma olhada!

Revista LUSH - Arquitetura e Decoração

Prof. Anderson Ferreira

Execução de alvenaria

Um dos principais objetivos dos projetos de execução de alvenaria é a racionalização dos serviços, o que proporciona economia de tempo e material. Mas para que tudo corra bem, é importante que haja um bom entendimento da planta.
Com essa ferramenta em mãos, você terá todas as informações sobre os elementos de alvenaria como blocos, juntas de assentamento, vergas e contravergas, pontos de grauteamento e armação. Além de dados específicos sobre pontos de hidráulica e elétrica, elementos que interferem diretamente na execução da alvenaria.
Fique atento, pois esse tipo de planta é bem diferente das dos projetos de estrutura e arquitetura. Em geral, há uma planta baixa onde é possível visualizar a alvenaria do alto para baixo com a primeira e a segunda fiadas, que se intercalam durante a execução da parede. Já na elevação, estará especificada a localização dos vãos de portas e janelas, além do tipo de amarração dos blocos, pontos de hidráulica, elétrica, gás e outras.
Geralmente, os projetos de alvenaria são desenhados levando em conta a especificação de blocos modulares de concreto ou de cerâmica. Os tamanhos padronizados dos blocos, assim como suas posições, também são mostrados nessas plantas.



A primeira das duas ilustrações traz uma planta baixa indicando a modulação da segunda fiada de uma casa popular*. Em vermelho, está indicada a localização da parede 12, a mesma em elevação no desenho seguinte. Na elevação da parede aparecem as tubulações de água fria do banheiro e da cozinha, os blocos 'J' na última fiada, com um vergalhão de 10 mm de diâmetro e 305 cm de comprimento, que será concretado dentro das canaletas. Além dos eletrodutos e caixas de passagem das instalações elétricas.
*(modelo Casa 1.0, projetada pela Associação Brasileira de Cimento Portland)


Dicas
» A maior dificuldade quanto à leitura de projetos para execução de alvenaria é a identificação dos diferentes elementos que estão na planta, como a posição e tamanho dos blocos, eletrodutos e tubulação de água e esgoto que passam pelos furos dos blocos.
» É importante estar atento às elevações. Identifique a posição onde você observa a parede na planta. Geralmente, a indicação da posição do observador está especificada na planta baixa do projeto.
» Antes de iniciar a alvenaria, estude bem as plantas do projeto. Tire as dúvidas com o mestre-de-obras ou com o engenheiro. Jamais inicie a execução da alvenaria sem ter certeza sobre o que o projeto está especificando, pois o risco de ter de refazer o serviço é muito grande, causando atrasos no cronograma de obras e desperdício de materiais.


Reportagem: Giseli C. Cichinelli

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Assentamento de piso sobre piso

 

Saiba quais são os cuidados para aplicar revestimentos em áreas externas sem precisar retirar as placas antigas


Reportagem: Verônica Rodrigues


A aplicação de um novo revestimento sem quebrar o antigo torna do assentamento de piso sobre piso em áreas externas uma técnica prática, já que os transtornos da reforma e o tempo em que a área fica interditada são reduzidos.
O serviço é simples, mas é preciso saber os cuidados certos para a verificação, regularização e limpeza da base a ser revestida. Essas medidas são muito importantes, pois se você colocar o piso sem retirar as peças antigas que estão soltas, por exemplo, as novas placas poderão se descolar também.
Materiais como portas, janelas, tomadas e pontos de saída de água deverão ser ajustados ao novo nível, que aumentará com o recebimento da nova camada de revestimento. Já existem placas mais finas que evitam as perdas de espaço e a necessidade de modificações, como o corte de portas. Mas antes de optar por essas peças, verifique se suportam as cargas de uso da área.
A argamassa colante é indicada para o assentamento de placas cerâmicas, porcelanatos e ardósias com formatos de até 45 cm x 45 cm e para bases revestidas com cerâmica, cimentados lisos, granilite, ardósia, porcelanato e pedras. No caso da ardósia ou pedras envernizadas, é necessário remover a camada de resina impregnada à superfície antes de aplicar a argamassa.
Este passo-a-passo foi realizado em uma área externa, com argamassa fabricada para esse fim, mais resistente a locais com alto tráfego.



Materiais


Fotos: Marcelo Scandaroli



Materiais necessários: EPIs, desempenadeira 8 mm ou raio 10 mm, martelo comum e martelo de borracha, colher de pedreiro, trena, espaçador, talhadeira, régua, nível de bolha, masseira, dosador de água, trincha, escova, caneta e esponja.


Passo 1


Fotos: Marcelo Scandaroli


Antes de iniciar a instalação, verifique se a superfície não apresenta desvios de prumo e planicidade acima do previsto pela norma de revestimentos (NBR 13.749).


Passo 2


Fotos: Marcelo Scandaroli


Com a batida de um martelo, cheque as peças antigas e verifique se todas estão coladas à base. O som oco ajudará a reconhecer as placas descoladas. Como o desplacamento geralmente ocorre do meio para os cantos da peça, comece o exame pelo centro.


Passo 3


Fotos: Marcelo Scandaroli


Retire as peças descoladas e corrija os espaços vazios com argamassa de areia e cimento em espessura suficiente para regularizar e nivelar a área.


Passo 4


Fotos: Marcelo Scandaroli


Limpe e seque totalmente a superfície. Utilize produtos adequados para a remoção dos diferentes tipos de impurezas.



Passo 5


Fotos: Marcelo Scandaroli


Prepare a argamassa colante conforme as instruções do fabricante até que fique homogênea. Deixe-a descansar por 15 minutos. Depois, misture a massa novamente. Após preparada, a argamassa deve ser utilizada no máximo em duas horas e meia (tempo de caixote).



Atenção!


Fotos: Marcelo Scandaroli


As peças que serão instaladas também devem estar limpas, mas não podem ser lavadas. Utilize uma escova seca para retirar a camada de pó no verso das placas.


Passo 6


Fotos: Marcelo Scandaroli


Com a colher de pedreiro, coloque a argamassa na superfície e espalhe com o lado liso da desempenadeira. Como a placa deve ser assentada no máximo em 20 minutos, estenda a argamassa em áreas de até 2 m².


Passo 7


Fotos: Marcelo Scandaroli


Com a superfície coberta uniformemente desenhe os cordões, com o lado denteado da desempenadeira posicionado em ângulo de 60°, sem deixar que a base apareça.



Atenção!


Fotos: Marcelo Scandaroli



Se as placas tiverem área igual ou superior a 900 cm², os passos 6 e 7 também deverão ser realizados no verso da peça. Esse processo, de dupla camada, também é solicitado em áreas de alto tráfego.


Passo 8


Fotos: Marcelo Scandaroli


Assente a placa sobre a base. Não é preciso seguir a disposição do revestimento antigo. Para esmagar os cordões, pressione a peça com as mãos, movendo-a ligeiramente.



DICA


Fotos: Marcelo Scandaroli



Utilize o martelo de borracha para auxiliar no amassamento dos cordões. O som da batida ainda ajuda a identificar locais que não foram bem preenchidos com a argamassa.


Passo 9


Fotos: Marcelo Scandaroli


Durante a aplicação, faça o teste de verificação, levantando aleatoriamente algumas placas para confirmar se os cordões foram realmente esmagados sem deixar lacunas.



Atenção!


Fotos: Marcelo Scandaroli



Se houver espaços vazios, como o da foto, corrija-os. Em seguida, coloque a peça no mesmo local.


Passo 10


Fotos: Marcelo Scandaroli


Aplique os espaçadores entre as placas, demarcando os espaços para rejuntamento. Depois, retire os excessos de argamassa das juntas.


Passo 11


Fotos: Marcelo Scandaroli


Certifique-se de que as peças estão niveladas.


Passo 12


Fotos: Marcelo Scandaroli


Limpe a área com uma esponja molhada em até 40 minutos do início da instalação. A área pode receber tráfego depois de 24 horas, mas o ideal é a liberação completa em dois dias.



Confira outras dicas
Dê preferência ao uso da desempenadeira raio 10 mm no serviço em que é necessária a dupla camada de argamassa. Essa ferramenta pode fazer de uma só vez o que a desempenadeira 8 mm faria em duas etapas.
Fotos: Marcelo Scandaroli








A técnica "bolão" não é recomendada para argamassas colantes. A aplicação da massa somente no centro e nos cantos da peça facilita seu desplacamento.
Fotos: Marcelo Scandaroli






Apoio técnico: Diogo Gonçalves e Ecilio Lima, assistente de Produto e instrutor técnico, respectivamente, da Weber Quartzolit, e Ercio Thomaz,  pesquisador do Cetac-IPT (Centro de Tecnologia do Ambiente Construído do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo).

Fotos: Marcelo Scandaroli


Fonte:
Revista Equipe de Obra Assentamento de piso sobre piso - Saiba quais são os cuidados para aplicar revestimentos em áreas externas sem precisar retirar as placas antigas Construção e Reforma