Atualmente, os forros de gesso estão entre os mais encontrados em obras no Brasil. Ele é bastante prático e rápido de fazer, além de existirem muitas empresas e autônomos especializados no assunto. O sistema consiste de uma superfície de gesso presa por arames à cobertura ou a uma estrutura intermediária de forma que, por baixo, o usuário veja apenas um plano liso. Izabel explica que o forro de gesso está basicamente dividido em duas grandes opções: o forro em placas (pequenas), que é mais barato, e o forro de drywall (grandes placas), que tem mais facilidade para trabalhar curvas e detalhes, inclusive pode ser usado na parede.
O perfeito alinhamento entre as placas também demanda um ótimo instalador. Uma vez instalado, o forro de gesso pode ser facilmente furado para instalação de luminárias, além de poder receber qualquer tipo de pintura e detalhes.
Existem, ainda, os clássicos forros de madeira prontos, que muitos conhecem por lambri (na verdade lambri é um tipo de revestimento para as paredes) e que são de instalação simples: as ripas vêm com um encaixe do tipo macho e fêmea e devem ser pregados ou parafusados a distâncias regulares, numa estrutura de madeira auxiliar, ou diretamente na laje. Vários tipos de madeira e acabamentos para esse tipo de forro são encontrados no mercado, e é possível, também, realizar variações com vernizes e tintas. Entretanto, há forros de madeira projetados sob medida que são impossíveis de serem alterados.
Outra alternativa são os forros metálicos, mais raros de encontrar no Brasil. Há tipos bastante diferentes, mas, no geral, podem ser divididos em dois grandes grupos: os lisos e os compostos. Os forros metálicos lisos são constituídos por finas chapas metálicas, usualmente perfuradas ou também podem ser estampadas com alto ou baixo relevo, como se encontrava em uma espécie de forro metálico muito comum nos anos 60 em bares e padarias. Já os forros compostos são como elementos vazados colocados na horizontal. “Temos diversos tipos disponíveis, mas provavelmente, o mais comum é o do tipo colméia: um quadriculado com cerca de 10 centímetros de altura. Este forro foi bastante popular nos anos 80 e era encontrado na maioria dos grandes shoppings dessa época”, detalha Izabel.
Já os forros modulares são muito comuns em escritórios e ambientes corporativos. São chamados de forros modulares ou removíveis porque são formados por um conjunto de estrutura metálica (que, em geral, fica semi-aparente), e dos fechamentos, que são placas de tamanhos variáveis apenas apoiadas sobre essas estruturas metálicas. Assim, caso seja necessário ter acesso à rede elétrica, sprinklers, detectores de fumaça, alarmes ou outras instalações, isso ocorre de forma muito rápida e prática. A troca de elementos também é bastante simples.
Os forros de PVC chegaram ao mercado a partir da década de 90 e são bastante comuns atualmente. Trata-se basicamente de lâminas de PVC com uma pequena estrutura interna e que encaixam entre si. Essas lâminas possuem diferentes larguras, conforme os padrões de cada fabricante, e são afixadas de acordo com cada sistema. Quase todos os forros de postos de gasolina contemporâneos, por exemplo, são de PVC. O material é leve e tem preço muito competitivo. Izabel alerta: “Não é indicado para pintura, mas é passível de limpeza, o que é muito interessante dependendo da aplicação. Um lado negativo é a questão dos acabamentos, que apresentam uma linha mais ou menos restrita”.
A engenheira aponta que, além dos mais tradicionais citados acima, outros produtos podem ser usados como forros, por exemplo, tecidos, bambu e palha. “Pesquisar é a melhor alternativa antes de executar o seu forro. Verifique como ele irá se ancorar na cobertura e quais as possibilidades de harmonia com os outros elementos de sua construção. E, se possível, sempre procure um especialista para orientar sobre a opção ideal”, finaliza Izabel.
Fonte:
www.obra24horas.com.br/materias/decoracao-de-interiores/forros-diversificados-para-cada-necessidade-e-ambiente
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