Inaugurada em 2009, a Casa Modelo Experimental surgiu com o intuito de demonstrar alternativas para o melhor aproveitamento da água e energia no cotidiano. Assim, conceitos como aproveitamento de tubos de creme dental para a fabricação do forro e do telhado, a inclinação da Casa em 45° para se utilizar, ao máximo, a energia solar e eólica e toda a construção com tijolos confeccionados a partir de agregados siderúrgicos foram apresentados e aprovados pelo público por possuírem a mesma qualidade e durabilidade dos produtos convencionais. Mas um detalhe ainda incomodava. “As crianças, por exemplo, vinham até aqui e diziam tia, esse não é o quarto? Onde está a cama?. Então, nós percebemos que tínhamos que mudar”, lembra a coordenadora do Programa de Educação Ambiental do Consórcio PCJ, Andréa Borges. Hoje, é possível encontrar pela Casa, móveis fabricados a partir de restos de mármore ou com madeira de reflorestamento de eucalipto revestidos com laminado de garrafas plásticas. A utilização de lâmpadas prioriza os modelos LED ou fluorescente, pelo baixo consumo de energia elétrica. Os tecidos são de retalhos, fibra de garrafas PET e até mesmo palha de milho. Além disso, toda a madeira utilizada vem de reflorestamento ou restos de demolição. Até mesmo os pisos, que imitam perfeitamente o material, são de porcelanato ou restos de PCV. Segundo o secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, além de apresentar as novidades do setor, a mostra foi fundamental para a atualização dos conceitos do imóvel, o que implica em benefícios para o processo de educação e sensibilização ambiental. “Os efeitos desse evento não se restringem apenas aos 30 dias de exposição. Cada arquiteto, fornecedor, consorciado ou participante da mostra deve ter a certeza de que está nos ajudando a construir cidadãos ambientalmente conscientizados, e isso é de extrema importância em uma região com tanta escassez de recursos naturais como as bacias PCJ”, ressalta Lahóz. Visitas monitoradas voltam em 2012 com empresa especializada A Casa Modelo está em recesso desde o encerramento da mostra EcoDecor, em oito de dezembro. Para a nova etapa, o Consórcio PCJ contratou uma empresa especializada para monitorar as visitas, com objetivo de proporcionar mais conhecimento ambiental para os visitantes. Segundo Andrea Borges, “desde que a Casa foi construída já recebemos quase 6 mil visitas. São pessoas que, de alguma forma, foram capacitadas com relação ao uso racional dos recursos naturais no seu cotidiano. Com as mudanças, vamos expandir ainda mais esse conhecimento e promover mudanças maiores de conceitos e práticas ambientais”. As visitações poderão ser agendadas a partir de fevereiro de 2012, através do telefone (19) 3475 9405 ou pelo e-mail casamodelo@agua.org.br . No próximo ano, elas serão feitas de terça e quinta-feira, nos períodos da manhã e da tarde, além de alguns sábados, mediante solicitação e agendamento, atendimento às universidades. Podem participar estudantes do ensino público e privado, universitários, profissionais e toda a comunidade. |
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Da Redação, original AtibaiaNews.
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Casa Modelo traz novidades para capacitações ambientais em 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Revista Rochas
Olha ai mais uma publicação virtual gratuita que descobrimos! A revista Rochas traz tudo o que se precisa saber sobre granitos, marmores e outros tipos de pedras usadas na Contrução Civil! Vale a pena dar uma olhada.
www.revistarochas.com.br
Prof. Anderson Ferreira
www.revistarochas.com.br
Prof. Anderson Ferreira
sábado, 21 de janeiro de 2012
FGTS cria linha de crédito para material de construção
O governo federal adotou mais uma medida popular com recursos do
trabalhador para estimular o aumento da concessão de crédito em um ano
de incertezas internacionais. Ontem, o Conselho Curador do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou uma linha de crédito
especial para a compra de material de construção pela classe média.
Inicialmente, serão destinados R$ 300 milhões, mas, dependendo da demanda, o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão.
Somente os cotistas do FGTS poderão pegar o empréstimo limitado a R$ 20 mil para pagamento em até 120 meses. O grande atrativo é a taxa de juros, que será de no máximo 12% ao ano. Atualmente, bancos cobram algo entre 25% e 56% ao ano em linhas de crédito semelhantes. O representante do Ministério do Trabalho no Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado, explicou que não há limite de renda para solicitar o empréstimo, porém, o valor do imóvel que será reformado ou ampliado deve atender ao limite estabelecido pelo Sistema Nacional de Habitação, que é de até R$ 500 mil.
Além disso, se a operação for superior a R$ 10 mil, o interessado terá de apresentar documentação de que os benefícios previdenciários dos trabalhadores da obra estão sendo pagos. A expectativa é de que a linha esteja disponível na Caixa Econômica Federal a partir de fevereiro.
Furtado lembrou que já existe uma linha semelhante para atender a população de renda mais baixa, até R$ 5,4 mil. Nos últimos oito anos, foram emprestados R$ 3,5 bilhões para esse público. Uma fonte que participa do conselho ressaltou, no entanto, que a linha para o público de menor renda não está tendo o desempenho esperado porque a margem de ganho para os bancos que operaram com a linha, basicamente a Caixa, é muito baixo e o risco elevado. Por isso, a decisão de começar a destinar o produto para a classe média.
Estímulo Segundo o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no conselho curador do FGTS, Claudio Conz, que também é presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, a nova linha de crédito deve dar um estímulo adicional às vendas de material de construção neste ano. A expectativa é de uma expansão entre 7% e 8% das vendas do setor este ano. Em 2011, esse porcentual foi de 4,5%.
Para Conz, o limite de empréstimo de R$ 20 mil é adequado à necessidade da demanda. "Acreditamos que o empréstimo, médio, não deve ultrapassar R$ 8 mil", frisou, acrescentado que a linha deverá ter uma suplementação de recursos nos próximos meses. Atualmente, 33 milhões de trabalhadores contribuem com o FGTS mensalmente e poderão ser potenciais tomadores do recurso.
Da Redação, original O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.obra24horas.com.br/noticias/fgts-cria-linha-de-credito-para-material-de-construcao
Inicialmente, serão destinados R$ 300 milhões, mas, dependendo da demanda, o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão.
Somente os cotistas do FGTS poderão pegar o empréstimo limitado a R$ 20 mil para pagamento em até 120 meses. O grande atrativo é a taxa de juros, que será de no máximo 12% ao ano. Atualmente, bancos cobram algo entre 25% e 56% ao ano em linhas de crédito semelhantes. O representante do Ministério do Trabalho no Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado, explicou que não há limite de renda para solicitar o empréstimo, porém, o valor do imóvel que será reformado ou ampliado deve atender ao limite estabelecido pelo Sistema Nacional de Habitação, que é de até R$ 500 mil.
Além disso, se a operação for superior a R$ 10 mil, o interessado terá de apresentar documentação de que os benefícios previdenciários dos trabalhadores da obra estão sendo pagos. A expectativa é de que a linha esteja disponível na Caixa Econômica Federal a partir de fevereiro.
Furtado lembrou que já existe uma linha semelhante para atender a população de renda mais baixa, até R$ 5,4 mil. Nos últimos oito anos, foram emprestados R$ 3,5 bilhões para esse público. Uma fonte que participa do conselho ressaltou, no entanto, que a linha para o público de menor renda não está tendo o desempenho esperado porque a margem de ganho para os bancos que operaram com a linha, basicamente a Caixa, é muito baixo e o risco elevado. Por isso, a decisão de começar a destinar o produto para a classe média.
Estímulo Segundo o representante da Confederação Nacional do Comércio (CNC) no conselho curador do FGTS, Claudio Conz, que também é presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, a nova linha de crédito deve dar um estímulo adicional às vendas de material de construção neste ano. A expectativa é de uma expansão entre 7% e 8% das vendas do setor este ano. Em 2011, esse porcentual foi de 4,5%.
Para Conz, o limite de empréstimo de R$ 20 mil é adequado à necessidade da demanda. "Acreditamos que o empréstimo, médio, não deve ultrapassar R$ 8 mil", frisou, acrescentado que a linha deverá ter uma suplementação de recursos nos próximos meses. Atualmente, 33 milhões de trabalhadores contribuem com o FGTS mensalmente e poderão ser potenciais tomadores do recurso.
Da Redação, original O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.obra24horas.com.br/noticias/fgts-cria-linha-de-credito-para-material-de-construcao
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Revista Lush Janeiro 2011
Demorou um pouquinho mais saiu a primeira edição do ano da revista digital Lush, destacando:
Link: www.revistalush.com.br
Perfil: Felipe Locatelli | ||
ESPECIAL: Piscinas | ||
6 projetos para você se refrescar | ||
Projeto Corporativo: HQ da Skype | ||
Blitz Architecture + Design | EUA | ||
Projeto: Resort Particular | ||
Thiago Manarelli | Ana Paula Guimarães | ||
Projeto Clean Contemporâneo | ||
Samara Barbosa | Michele Krauspenha |
Link: www.revistalush.com.br
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
MS Project
Quando falamos de MS Project, logo pensamos em um programa de gerenciamento de obras, o que não é de todo verdade. Este programa é um programa de gerenciamento de PROJETOS, quer dizer, ele possibilita o controle de etapas, recursos, materiais, entre outros. Antes de mais nada, segue um link com uma excelente apostila da Universidade Federal do Parana.
http://www.cesec.ufpr.br/pet/biblioteca/temporada/MS%20Project.pdf
E neste proximo link da para baixar a versao 2010
http://baixaki.com.br/download/microsoft-project-professional.htm
Prof. Anderson Ferreira
http://www.cesec.ufpr.br/pet/biblioteca/temporada/MS%20Project.pdf
E neste proximo link da para baixar a versao 2010
http://baixaki.com.br/download/microsoft-project-professional.htm
Prof. Anderson Ferreira
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
DICAS DE ALVENARIA CONVENCIONAL - VEDAÇÃO
ALVENARIA CONVENCIONAL.
É formada por pilares, vigas e lajes de concreto, sendo que os vãos são preenchidos com tijolos cerâmicos para vedação. Neste caso, o peso da construção é distribuído nos pilares, vigas, lajes e fundações e, por isso, as paredes são conhecidas como “não-portantes”.
Entre as vantagens da estrutura convencional estão a possibilidade de criação de um projeto mais arrojado e a utilização de portas e janelas fora das medidas padronizadas. Apesar de ser mais caro que a alvenaria estrutural, é possível realizar qualquer tipo de reforma.
Para a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço estrutural e formas de madeira. Depois da construção das paredes, é preciso “rasgá-las” para embutir as instalações hidráulicas e elétricas. Em seguida, deve ser iniciada a etapa de revestimento, caracterizada pela aplicação do chapisco, massa grossa, massa fina e pintura.
VEDAÇÃO
Na alvenaria de vedação, como o próprio nome sugere, o objetivo das paredes é fechar a estrutura da obra entre colunas e vigas sem contribuir de forma direta para a estrutura do projeto. Esta característica não dispensa a utilização de tijolo cerâmico com tecnologia e dimensionados para atender com praticidade as diferentes exigências de cada projeto.
Trabalhamos com três linhas de tijolos cerâmicos de vedação:
FACE LISA
Tijolos cerâmicos de vedação mais robustos, com paredes mais espessas indicados para obras de alto padrão. Ideal para a aplicação de acabamentos em gesso e aparente.
FACE RANHURADA
Tijolos cerâmicos de vedação mais leves, porém com alta resistência. Indicado na maioria das obras onde o acabamento será em chapisco, emboço e reboco, podendo também em gesso.
TIJOLOS CERÂMICO MODULAÇÃO “25“
Além do tijolo cerâmico básico para alvenaria vedação trabalhamos também com a linha de modulação “25“ especialmente desenvolvida para aplicações especiais, proporcionando assim uma agilidade maior na obra. Tijolos que possuem marcações em seu corpo (bizoteio) que facilitam o corte do material, evitando assim a quebra desnecessária e concequentemente desperdício de material tijolos como tijolo “SECCIONADO“ desenvolvido especialmente para preenchimento de vãos que são facilmente cortados em divisões de 1/2, 1/4 e 3/4 de sua altura. Já visando facilitar a passagem de tubos hidráulico e conduites elétricos, tijolos que trazem marcações (bizoteio) para remoção de até duas de suas paredes, visando passagem de tubos de até 3/4 por secção. O tijolo “Elétrico“ desenhado para acomodar caixa padrão 4x2 e 4x4. A “CANALETA“ desenvolvida para facilitar a passagem de ferragens e concreto, evitando trincas em portas, janela e lajes. Material que proporciona melhor isolação térmica e acústica, possibilitam a aplicação direta de gesso.
• Dicas - A alvenaria com a função de vedação, mas pode pode também ser parte da própria estrutura da construção. Constituídas com tijolos cerâmicos vedação. As dicas que mostraremos aqui servem para as alvenarias feitas , elementos construtivos com dimensões pré-determinadas e constantes. Seja como elemento estrutural ou como simples vedação, as alvenarias são sempre assentadas em cima de uma base. Esta pode ser o baldrame, alicerce ou algum outro elemento estrutural, como:
• Baldrame – Dá-se este nome à viga da fundação que serve justamente de base para a alvenaria, ficando ao rés do chão. O baldrame deve ser devidamente impermeabilizado, sendo preciso esperar ao menos um dia para a secagem completa da camada de impermeabilização antes de se iniciar a alvenaria sobre ele.
• Alicerce – Em pequenas obras, com fundação rasa, ou mesmo em obras que utilizam vigas baldrame, é preciso fazer levantar algumas fiadas de tijolos, devidamente impermeabilizadas, para interligar a fundação às paredes. Esta pequena parede costuma-se chamar de alicerce, frequentemente confundida com o baldrame, mas são coisas distintas.
• Elemento estrutural São vigas ou lajes de concreto armado, podendo também ser algum elemento da estrutura metálica. Em qualquer destes casos provavelmente estaremos falando de paredes longe do solo, no primeiro pavimento ou acima dele.
• Planejamento - O projeto determinará espessura de cada parede. Seja como for, o serviço sempre é iniciado pelos cantos principais, devidamente posicionados pelo mestre de obras que usará para isto o gabarito da obra, para paredes no térreo, ou a planta, para obras que tenham um ou mais pavimentos. Feita esta localização das paredes no plano horizontal, resta fazer a localização das fiadas no plano vertical, o que deverá ser planejado com precisão e sua modulação. Muitos pedreiros deixam de fazer este planejamento das fiadas, dizendo que “depois eu acerto na massa”, mas este é um engano e leva a desperdícios. O correto é prever quantas fiadas serão necessárias para alcançar a altura do respaldo das paredes evitando recortes no final. O levantamento da parede de modo desordenado, além de dar muito mais trabalho no acabamento, piora o aspecto e pode diminuir a resistência.
Feito este cálculo podemos fazer a régua (ou “cantilhão”), que nada mais é do que uma cantoneira de ferro ou aluminio podendo ser também de sarrafo perfeitamente reto onde é marcado a quantidade de fiadas e colocado perfeitamente no prumo exatamente em um dos cantos colocando outra régua na extremidade oposta, conforme mostra a figura abaixo:
É formada por pilares, vigas e lajes de concreto, sendo que os vãos são preenchidos com tijolos cerâmicos para vedação. Neste caso, o peso da construção é distribuído nos pilares, vigas, lajes e fundações e, por isso, as paredes são conhecidas como “não-portantes”.
Entre as vantagens da estrutura convencional estão a possibilidade de criação de um projeto mais arrojado e a utilização de portas e janelas fora das medidas padronizadas. Apesar de ser mais caro que a alvenaria estrutural, é possível realizar qualquer tipo de reforma.
Para a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço estrutural e formas de madeira. Depois da construção das paredes, é preciso “rasgá-las” para embutir as instalações hidráulicas e elétricas. Em seguida, deve ser iniciada a etapa de revestimento, caracterizada pela aplicação do chapisco, massa grossa, massa fina e pintura.
VEDAÇÃO
Na alvenaria de vedação, como o próprio nome sugere, o objetivo das paredes é fechar a estrutura da obra entre colunas e vigas sem contribuir de forma direta para a estrutura do projeto. Esta característica não dispensa a utilização de tijolo cerâmico com tecnologia e dimensionados para atender com praticidade as diferentes exigências de cada projeto.
Trabalhamos com três linhas de tijolos cerâmicos de vedação:
FACE LISA
Tijolos cerâmicos de vedação mais robustos, com paredes mais espessas indicados para obras de alto padrão. Ideal para a aplicação de acabamentos em gesso e aparente.
FACE RANHURADA
Tijolos cerâmicos de vedação mais leves, porém com alta resistência. Indicado na maioria das obras onde o acabamento será em chapisco, emboço e reboco, podendo também em gesso.
TIJOLOS CERÂMICO MODULAÇÃO “25“
Além do tijolo cerâmico básico para alvenaria vedação trabalhamos também com a linha de modulação “25“ especialmente desenvolvida para aplicações especiais, proporcionando assim uma agilidade maior na obra. Tijolos que possuem marcações em seu corpo (bizoteio) que facilitam o corte do material, evitando assim a quebra desnecessária e concequentemente desperdício de material tijolos como tijolo “SECCIONADO“ desenvolvido especialmente para preenchimento de vãos que são facilmente cortados em divisões de 1/2, 1/4 e 3/4 de sua altura. Já visando facilitar a passagem de tubos hidráulico e conduites elétricos, tijolos que trazem marcações (bizoteio) para remoção de até duas de suas paredes, visando passagem de tubos de até 3/4 por secção. O tijolo “Elétrico“ desenhado para acomodar caixa padrão 4x2 e 4x4. A “CANALETA“ desenvolvida para facilitar a passagem de ferragens e concreto, evitando trincas em portas, janela e lajes. Material que proporciona melhor isolação térmica e acústica, possibilitam a aplicação direta de gesso.
• Dicas - A alvenaria com a função de vedação, mas pode pode também ser parte da própria estrutura da construção. Constituídas com tijolos cerâmicos vedação. As dicas que mostraremos aqui servem para as alvenarias feitas , elementos construtivos com dimensões pré-determinadas e constantes. Seja como elemento estrutural ou como simples vedação, as alvenarias são sempre assentadas em cima de uma base. Esta pode ser o baldrame, alicerce ou algum outro elemento estrutural, como:
• Baldrame – Dá-se este nome à viga da fundação que serve justamente de base para a alvenaria, ficando ao rés do chão. O baldrame deve ser devidamente impermeabilizado, sendo preciso esperar ao menos um dia para a secagem completa da camada de impermeabilização antes de se iniciar a alvenaria sobre ele.
• Alicerce – Em pequenas obras, com fundação rasa, ou mesmo em obras que utilizam vigas baldrame, é preciso fazer levantar algumas fiadas de tijolos, devidamente impermeabilizadas, para interligar a fundação às paredes. Esta pequena parede costuma-se chamar de alicerce, frequentemente confundida com o baldrame, mas são coisas distintas.
• Elemento estrutural São vigas ou lajes de concreto armado, podendo também ser algum elemento da estrutura metálica. Em qualquer destes casos provavelmente estaremos falando de paredes longe do solo, no primeiro pavimento ou acima dele.
• Planejamento - O projeto determinará espessura de cada parede. Seja como for, o serviço sempre é iniciado pelos cantos principais, devidamente posicionados pelo mestre de obras que usará para isto o gabarito da obra, para paredes no térreo, ou a planta, para obras que tenham um ou mais pavimentos. Feita esta localização das paredes no plano horizontal, resta fazer a localização das fiadas no plano vertical, o que deverá ser planejado com precisão e sua modulação. Muitos pedreiros deixam de fazer este planejamento das fiadas, dizendo que “depois eu acerto na massa”, mas este é um engano e leva a desperdícios. O correto é prever quantas fiadas serão necessárias para alcançar a altura do respaldo das paredes evitando recortes no final. O levantamento da parede de modo desordenado, além de dar muito mais trabalho no acabamento, piora o aspecto e pode diminuir a resistência.
Feito este cálculo podemos fazer a régua (ou “cantilhão”), que nada mais é do que uma cantoneira de ferro ou aluminio podendo ser também de sarrafo perfeitamente reto onde é marcado a quantidade de fiadas e colocado perfeitamente no prumo exatamente em um dos cantos colocando outra régua na extremidade oposta, conforme mostra a figura abaixo:
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