terça-feira, 22 de novembro de 2011

Especificações de materiais



Quem projeta uma obra a ser executada tem por obrigação tomar certo cuidado para que todos os itens que compõem a edificação estejam no local em harmonia. Para isso representamos graficamente, o que nós chamamos de projeto executivo, memorial justificativo e memorial descritivo, o que orientará a mão de obra para a execução fiel do que projetamos.
Ao projetar uma edificação é necessário que seja feita uma excelente  especificação dos materiais que serão utilizados e precisamos levar em consideração as características funcionais, estéticas e econômicas, como por exemplo a resistência, resistência ao fogo, elasticidade e rigidez, condutividade térmica, densidade ou dureza, resistência a abrasão e entre outras.
Sobre as características estéticas se faz necessário prestar atenção se o material escolhido atende as necessidades de cor, textura, dimensões, acabamento e padrões da obra. Já com relação à funcionalidade e economia é sempre bom analisar se aquele material vai atender com durabilidade e funcionalidade ao uso para o qual foi destinado dentro da construção, para que o investimento feito no respectivo material seja em vão, quando desconhecidas as suas características ele pode se desgastar, causar acidentes e entre outros problemas se mal colocado.
Os materiais de construção influenciam diretamente nas condições de conforto do ambiente interior e sua especificação exige o entendimento das propriedades físicas e operacionais e de sua adequação às características plásticas e funcionais do projeto.
As grandes construtoras já aprenderam que é necessária a especificação de materiais, onde a disputa fica pelo preço e condições de pagamento, evitando assim desperdícios e retrabalhos.
Existem hoje dentro do mercado de construção civil, escritórios especializados em especificação de materiais, os quais de acordo com o memorial descritivo e justificativo do arquiteto elaboram as especificações sem prejudicar o conjunto.

Conversar com algum profissional sobre especificações dos materiais é muito importância, pois este serviço com certeza trará economia e qualidade para a sua obra independente do porte.

FONTE  http://www.cirneinformatica.com.br/tec/?page_id=127

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bienal de Arquitetura



São Paulo - A 9ª Bienal Internacional de Arquitetura (BIA) vai até 4 de dezembro de 2011 na OCA, no Parque do Ibirapuera, com o tema "Arquitetura para todos, construindo cidadania". São cerca de 400 projetos vindos de mais de 30 países e 20 estados brasileiros, divididos em 20 exposições. A OCA também tem 7 oficinas de projetos, 13 seminários, 11 debates, e um festival de cinema. Quatorze países contam com representações oficiais. Em frente à OCA está instalado um mock up de um veículo leve sobre trilhos para instigar o debate sobre transporte urbano. A visitação acontece de terça a domingo, das 10h às 22h, e a entrada custa de R$ 5 a R$ 10. "Queremos que a Bienal seja interessante para arquitetos e público em geral. Queremos mostrar a presença da arquitetura no dia a dia das pessoas", explica o curador Valter Caldana.
Além da OCA, a Bienal estará em pelo menos nove escolas de arquitetura na capital e cinco unidades do Sesc no interior de São Paulo. As estações Sé, República, Tamanduateí e Vila Prudente do Metrô também receberão exposições. Pontos selecionados do centro de São Paulo são o roteiro paulistano da 9ª BIA - espaços significativos do ponto de vista do tema da Bienal. Outras sugestões de visitação são a escultura Cidade Suspensa, na Praça Victor Civita, e o Centro Cultural São Paulo. Com o objetivo de envolver todos os visitantes na proposta "arquitetura para todos", a exposição "A cidade em movimento" merece destaque. O público poderá criar uma cidade com 200 mil peças de Lego, num espaço de 27m². A maquete estará cercada por imagens ao vivo de São Paulo, de outras cidades do mundo e da própria montagem. "A ideia é promover o exercício da cidadania", diz Caldana. Grandes nomes da arquitetura do Brasil e exterior estarão presentes. A primeira palestra acontece hoje, com o premiado arquiteto francês Dominique Perrault. No dia 26 de novembro, acontece A Conferência Magna Urban Age, pesquisa internacional que investiga as cidades do futuro.
Estudantes e profissionais poderão participar de oficinas, ateliês internacionais, seminários técnicos e debates com arquitetos renomados.
Os projetos elaborados nestes encontros também serão expostos na Bienal. "Com isso, a Bienal produzirá conhecimento na medida em que acontece", explica Caldana. http://www.nonabia.com.br/.

FONTE VIDEO: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1683212-7823-BIENAL+DE+ARQUITETURA+TEM+400+PROJETOS+DE+30+PAISES,00.html

FONTE MATERIA: http://www.dci.com.br/Bienal-de-Arquitetura-propoe-a-construcao-da-cidadania-8-396853.html

Empresas para facilitar nossa vida!

Grandes empresas da industria da Construção Civil disponibilizam ferramentas em sites para que possamos comparar quantidade, quantificar e muitas outros dados que nos ajudam na hora de comprar ou projetar. Segue uma lista de empresas e ferramentas para quem possa interessar

http://www.eternit.com.br/
A Eternit disponibiliza ferramentas para comparar e encontrar o modelo que melhor se adequa ao seu projeto. Através de uma série de informações, como tamanho do beiral, inclinação, maior comprimento de pano, entre outras, você descobre qual o melhor modelo de telha para a sua cobertura. Indicado o modelo, use o o Etercalc Express para saber a quantidade e depois o Orçar Eternit para saber quanto custa.

http://www.suvinil.com.br/
A Suvinil tem uma parte chamada "Guia da Pintura", que calcula quanto de tinta você precisa, como corrigir patologias, preparação e muitas outras ferramentas.

http://www.tigre.com.br/
Faca o download do TigreCAD, um aplicativo para o software AutoCAD® e Revit® desenvolvido para a Tigre S/A Tubos e Conexões pela OFCDesk. O TigreCAD® não é meramente um conjunto de Desenhos (Biblioteca) mas sim um software completo, destinado ao desenvolvimento e detalhamento dos projetos de instalações de Esgoto Predial, Água Fria (soldável, roscável e PEX), Água Quente (Aquatherm e PEX). Utilizando os mais modernos conceitos de BIM o TigreCAD® também atende plenamente aos usuários da plataforma Revit®.

http://www.portobello.com.br/
Coloca a disposição todo o catalogo, onde encontrar, comparativo entre produtos, etc.

http://www.vcimentos.com.br/
Esse eh o site da Votorantim Cimentos, que traz todo o processo de fabricação do cimento e agregados, Engemix e toda a informação sobre seus produtos.

Prof Anderson Ferreira

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Etapas da Obra

A maior parte dos profissionais ligados à construção civil em algum momento ouviu falar desses programas.

O Mãos à Obra pro é uma coletânea que aborda os principais sistemas construtivos, para os profissionais que trabalham com a construção, ampliação e reforma de casas populares.





Seu conteúdo traz orientações para quantificação, planejamento, execução de obras e dicas para a o dia a dia do profissional.
Acesse o link abaixo e tire todas as suas dúvidas com relação a cada etapa de uma obra.

Anderson Ferreira

Dicionario Vedacit

Dicionario da Vedacit com varias informacoes interessantes:


Abrasão - Desgaste causado pelo atrito de objetos em superfícies sólidas.

Clarabóia - É uma área envidraçada na laje de cobertura de uma construção, cujo objetivo é suprir de iluminação um ambiente desprovido de janelas externas.

Graute - Argamassa com aditivos e cargas especiais que lhe conferem características de fluidez ou expansão, utilizada em assentamento de máquinas e equipamentos, leves ou pesados.

Mástique - Produto de consistência pastosa, com cargas adicionais a si, adquirindo consistência adequada para preenchimento ou calafetação ou vedação, plásticas ou elásticas de aberturas de trincas, fendas ou juntas.

Shed - Tipo de cobertura dividida em seções verticais que proporcionam iluminação e seções inclinadas que escoam a água das chuvas. Seu perfil se assemelha aos dentes de uma serra.


Tem muito mais no link abaixo:

http://www.vedacit.com.br/infoteca/glossario

Prof. Anderson Ferreira

Aprenda a calcular o consumo de chapas, pontaletes e sarrafos para fazer fôrmas de madeira

Madeira para fôrmas



Reportagem: Daniele Rissi





A fôrma é o elemento que molda a geometria das peças estruturais - vigas, lajes, pilares e outras. Essa etapa tem muita influência nos custos da obra. Pode ocorrer muito desperdício de madeira e também, se a estrutura não ficar aprumada e nivelada, vai ser preciso mais argamassa para "consertar" a estrutura torta ou muito irregular.
Como há diversos tipos e formatos de pilares e vigas de concreto, com alturas diferentes, não há uma regra básica para calcular a quantidade de madeira. As fôrmas precisam ser projetadas e construídas para suportar o peso do concreto até ele endurecer. Nas grandes obras, as fôrmas são projetadas por um consultor especializado, que vai ajudar a reduzir desperdício com cortes errados e vai calcular quantas vezes a fôrma pode ser usada, entre outras coisas. Nós vamos ver a seguir a quantidade de madeira necessária para fazer um pilar, uma viga e uma laje.




RECOMENDAÇÕES
» Veja se as chapas e outras madeiras não apresentam defeitos nem estão podres
» Verifique se a carpintaria tem todas as ferramentas para executar o trabalho
» Confira os projetos de instalações de água, esgoto, elétrica, telefone etc.
» Estude o projeto de fôrmas
» Confira se existem frestas nas fôrmas que podem deixar o concreto vazar
» Verifique o peso próprio dos operários e equipamentos
» Tenha cuidado para não danificar as fôrmas ao vibrar o concreto para preencher as fôrmas

Veja o exemplo de cálculo proposto pelo projetista:

No final, serão necessários:
- 13 chapas de compensado 18 mm - 1,22 m x 2,44 m
- 55 m de sarrafos 2,2 cm x 7,0 cm (vigas)
- 162 m de sarrafos 2,2 cm x 7,0 cm (pilares)
- 28 m de sarrafos 2,2 cm x 3,5 cm (fundo de vigas)
- 54 m de pontaletes 7,0 cm x 7,0 cm (pilares)

Apoio técnico: engenheiro Nilton Nazar, da Hold Engenharia; engenheiro Carlos Grazina, da Cyrela Construtora e engenheiro Paulo Assahi, da Assahi Engenharia.


A construção civil nos passos da sustentabilidade



O Brasil tem todas as ferramentas para se destacar mundialmente no ramo da construção civil. Além de ser um país imenso, com grandes áreas inexploradas comercialmente, foi palco de movimentos migratórios que formaram, com graves defeitos sociais, as metrópoles. O tardio processo de urbanização, preconizado sobretudo pela máxima de Juscelino Kubitschek de "50 anos em 5" fez com que o ramo da construção civil se tornasse bem mais valorizado com a criação de novas empresas, novos empregos e novas possibilidades.

Atualmente, o país conta com 3 milhões de trabalhadores nos canteiros de obras, não só de edifícios e casas, mas também em obras de saneamento básico, drenagem, calçamento e obras urbanas em geral. Esse panorama tende apenas a crescer com as oportunidades desveladas ante a proximidade da Copa do Mundo 2014 e das Olímpíadas 2016.

Um mapeamento realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) identificou 224 nichos de negócios que poderiam ser explorados pelas micro e pequenas empresas antes, durante e após a Copa do Mundo, desde alimentação industrial até saúde e segurança no trabalho, ao longo de toda a cadeia produtiva. Estima-se que o montante de recursos que deve ser movimentado em obras de infraestrutura e organização será de R$ 22,4 bilhões, podendo chegar a até R$ 112,9 bilhões com a produção em cadeia.

Por outro lado, o ramo é o campeão em acidentes de trabalho. Segundo dados do IBGE, 45% dos acidentes em locais de trabalho aconteceram em canteiros de obras em 2009, um total de 723,5 mil trabalhadores. Além disso, a construção civil carrega um fardo ambiental que não pode ser desconsiderado. Em cidades como São Paulo, cerca de 55% dos resíduos urbanos são gerados por atividades ligadas ao setor. Nas construções, cerca de 48% das madeiras utilizadas tenham como origem o desmatamento ilegal, segundo a Forest Stewardship Council Brasil (FSC).

Logo, é mais do que necessário que as empresas busquem soluções sustentáveis para que o futuro dos negócios na construção civil não seja marcado indelevelmente por agressões ao meio ambiente e à sociedade. E medidas já estão sendo adotadas. Na última edição da Greenbuilding Brasil Conference & Expo, realizada entre 29 e 31 de agosto evento realizado na sede da Fecomercio, em São Paulo, empresários discutiram novas tendências no segmento que desagravem o passivo ambiental carregado há décadas.

Jardins suspensos
A expansão urbana provocada pelo crescimento econômico e pela explosão populacional nas grandes cidades é um fenômeno antigo e que atinge todo o planeta. Com a urbanização de grandes áreas antes cobertas por vegetação, redução de parques ecológicos e concretação das grandes metrópoles, é cada vez mais comum a ocorrência de anomalias climáticas locais. Além disso, a impermeabilização do solo com asfalto ocasiona enchentes e impede o reabastecimento dos aquíferos subterrâneos.

Uma forma criativa, bonita e eficaz de combater o impacto climático da construção civil é adaptar a própria natureza aos edifícios. Uma das empresas brasileiras especializada nesse novo ramo de arquitetura é a Ecotelhado, que desenvolve projetos de vegetação de telhados e paredes, além de sistemas de drenagem para pavimentos urbanos e residências. Se é caro? O diretor da empresa, João Manuel Linck Feijó garante que o custo-benefício é vantajoso. "O valor do investimento é em geral o mesmo, considerando-se um telhado de boa qualidade. Quando levamos em conta os benefícios de conforto térmico, retenção de água, limpeza do ar e vida útil de duas a três vezes mais, a vantagem é grande a favor do telhado verde", afirma.

Para Marcos Casado, gerente do Green Building Council Brasil (GBC), o país está avançando na concessão de certificados para edificações ecoeficientes. No evento, ele explicou que o Brasil ocupa o 4º lugar na concessão de certificados LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes e China. Mas os 35 prédios que contam com o selo e os outros 330 que estão em processo de análise ainda não são suficientes para mudar a realidade climática das grandes cidades. 

Mais eficiência, menos energia
As edificações trilham cada vez mais o rumo da ecoeficiência, com a construção de prédios de alta performance que otimizam o consumo de água e energia ao mesmo tempo em que dispõem de meios de captar tais recursos. "Entendemos que tão ou mais importante que construir um edifício de alta performance é garantir que essa alta performance seja uma constante no ciclo de vida do edifício, lembra Manoel Carneiro, diretor-geral da Trane, empresa especializada em climatização de ambientes.

Os aparelhos de ar-condicionado são responsáveis pelo consumo de 120 e 252 kwh por mês em uma residência comum, segundo a Eletrobras. Em um prédio comercial, onde cada apartamento tem mais de um aparelho, o cosumo de energia elétrica dispara. Carneiro lembra que 42% da energia consumida no Brasil vêm de edificações; nos edifícios, os aparelhos de ar-condicionado são responsáveis pelo gasto de 60% a 75% do consumo.

Carneiro defende que muitas vezes o uso excessivo de aparelhos de ar-condicionado é decorrente de falhas nos projetos, que não contemplam elementos sustentáveis básicos e inserem na obra uma envoltória envidraçada, sem proteções contra a insolação direta, falta de isolamento do telhado, má ventilação, dentre outras falhas. "O tempo investido na concepção de uma edificação é sem sombra de dúvida um dos melhores investimentos que um empreendedor pode fazer seguido pela conceituação do sistema de ar condicionado e pelo uso de sistemas e equipamentos mais eficientes, pois 80% do custo do ciclo de vida de um edifício vem da sua operação", lembra.

A construção civil é um dos ramos de negócios mais importantes para a consolidação da sustentabilidade na sociedade, uma vez que diz respeito às mais incisivas transformações do homem sobre a natureza. Quando essas marcas indeléveis – as construções e edifícios – assimilarem a ecoeficiência, poderemos afirmar que o desenvolvimento sustentável no Brasil caminha para a sua efetiva aplicação. Da mesma forma que o país se constituiu como um promissor mercado para a construção civil dispõe agora de todas as possibilidades de se destacar como uma nação sustentável.