terça-feira, 29 de abril de 2014

Leitura e Interpretação de Projetos Arquitetônicos Parte 2

Continuação do curso de Leitura e Interpretação de Projetos Arquitetônicos desenvolvido pela PROFª REGINA BRABO, feito para a Universidade Federal do Pará, em 2009.

2. DIMENSIONAMENTO E ESCALAS

ESCALAS

Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999.
A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC, seguida da indicação da relação:
ESCALA 1:1 para escala natural
ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1)
ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1)
A escala deve ser indicada na legenda. O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo, 1:2, 50:1, 1:100.

Escalas utilizadas para desenhos arquitetônicos:
• 1:200 ou 1:100 = rascunhos / estudos (papel manteiga)
• 1:100 = anteprojeto – plantas, fachadas, cortes, perspectivas
• 1:100 = desenhos de apresentação – plantas, fachadas, cortes, perspectivas, projeto para Prefeitura
• 1:50 = execução (desenhos bem cotados)
• 1:10, 1:20 e 1:25 = detalhes
• 1:50 = projetos especiais – fundações, estrutura, instalações, etc.

LINHA DE COTA: Cotagem em Desenho Técnico (NBR 10126)
Representação gráfica das dimensões no desenho técnico de um elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida. Elementos gráficos para representação de cotas


Podemos dividir os desenhos arquitetônicos em dois grupos: Desenhos Preliminares de apresentação e Desenhos para execução. Nos desenhos preliminares são feitos vários estudos por meio de esboços que começam a dar forma ao edifício proposto. Estes têm por objetivo dar uma representação real do projeto de um edifício. São constituídas de plantas, elevações; incluindo, para serem mais completos, também desenhos perspectivos com representação de figuras humanas, árvores, edifícios adjacentes para servir como escala de referência. Não devem conter dados estruturais.
Nos desenhos para execução incluímos as plantas, elevações e fachadas, cortes e acabamentos segundo as normas com as quais a obra será executada.
Na área de construção civil, as plantas se constituem como a representação gráfica de um projeto;
Existem alguns tipos de representações gráficas em um projeto:
– Planta baixa;
– Planta de situação;
– Planta de localização;
– Corte transversal e longitudinal;
– Planta de fachada.
Na área de construção civil, as plantas se constituem como a representação gráfica de um projeto;

PLANTA DE SITUAÇÃO


PLANTA DE LOCAÇÃO
Planta de Locação ou Localização: demonstra a localização da obra dentro do terreno, com seus respectivos recuos frontais e laterais.

Vocabulário e normas básicas de construção e desenho de arquitetura:
PEITORIL - altura do chão ao início da janela.
PÉ-DIREITO - altura do chão até a laje.
CUMEEIRA - ponto mais alto da cobertura.
PLANTA - vista obtida após a retirada do plano de secção olhando de cima
para baixo;
CORTE - vista obtida após a retirada da parte anterior ao plano de secção
olhando de frente;
BREESES E MARQUISES: elementos construtivos que impedem a entrada de
radiação solar direta no interior da construção;
VIGAS E PILARES: elementos estruturais responsáveis pela sustentação da
construção através da distribuição das forças e transmissão até o alicerce da construção:

Normas básicas de construção (dependem do Plano Diretor de cada Município)
• Recuo Frontal: maior ou igual a 4,00 m.
• Recuos laterais: maior ou igual a 1,50 m caso exista janela na parede.
• Pé-direito: mínimo de 2.50m para banheiros e corredores, sendo 2,80m o exigido para as demais dependências.
• Portas: externas= 0,90 m, internas= 0,80 m, banheiros=0,70 m em geral sendo que todas possuem altura de 2,10 m.
• Largura dos corredores = mínimo 0,90 m.
• Abertura mínima para ventilação iluminação = 1 / 6 da área do piso.
• Inclinação dos telhados: telha de barro= 30%, de fibrocimento= 12%
• Laje = espessura média 0,12 m.
• Paredes = de meio tijolo com reboco 0,15 m, de um tijolo 0,25 m.

3. CONVENÇÕES E SIMBOLOS

a. PAREDES
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm, mesmo que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos. Nas paredes externas o uso de paredes de 20 cm de espessura é o recomendado, mas não obrigatório. É no entanto obrigatório o uso de paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento, salas comerciais...).
Convenciona-se para paredes altas (que vão do piso ao teto) traço grosso contínuo, e para paredes a meia altura, com traço médio contínuo, indicando a altura correspondente.


Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas usando as seguintes convenções:


b. PORTAS
Porta interna - Geralmente a comunicação entre dois ambientes não há diferença de nível, ou seja, estão no mesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota.


Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo e interno) possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é mais baixo.
Nos banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou passa para o ambiente vizinho; os dois inconvenientes são evitados quando há uma diferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão as portas de sanitários desenham se como as externas.







c. JANELAS
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, sendo estas representadas conforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeira dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas em que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis.





NÍVEIS

– São cotas altimétricas dos pisos, sempre em relação a uma determinada Referência de Nível pré-fixada pelo projetista e igual a zero
– Regras:
• Colocar dos dois lados de uma diferença de nível;
• Indicar sempre em metros, na horizontal;
• Evitar repetição de níveis próximos em planta e não marcar sucessão de desníveis iguais (escada);




Em planta baixa, os pisos são apenas distintos em comuns ou impermeáveis
•Os impermeáveis são representados apenas nas “áreas molhadas”, ou seja, áreas dotadas de equipamentos hidráulicos, sacadas, varandas, etc...
• O tamanho do reticulado constitui uma simbologia, não tendo a ver necessariamente com o tamanho real das lajotas ou pisos cerâmicos.

Equipamentos Hidráulicos


Cuba do Lavatóri
Vaso Sanitário






Balcão, pia, fogão e geladeira










Tanque






Chuveiro














continua...

Uma questão de luz



Elemento fundamental em qualquer ambiente, a iluminação, seja natural ou artificial, permite que o local “funcione” tanto durante o dia quanto à noite. E para unir economia de energia e a máxima eficiência da iluminação dentro do projeto arquitetônico de cada imóvel, é necessário fazer uso da luminotécnica, projeto que estuda a melhor maneira de integrar arquitetura e instalações elétricas.

A designer de interiores e gerente de vendas da Gaya, Sandra Félix, marca de produtos para acabamento e decoração, defende a utilização da luz ideal como responsável pela valorização do projeto. A iluminação deve levar em conta vários itens adotados para um determinado ambiente, por exemplo, o tipo e a cor do revestimento, o posicionamento do mobiliário, estrutura e tipo de uso e o perfil das pessoas que irão utilizar aquele local. “Esta etapa começa a ser analisada no meio do projeto de construção”, conta.

No entanto, não basta apenas mencionar a cor da parede e o tipo de movelaria para automaticamente definir o tipo de lâmpada para aquele local. Sandra ressalta que alguns aspectos essenciais devem ser levados em consideração para definir a iluminação de um determinado ambiente. Por exemplo, se é residencial, escritório, restaurante, clínica médica ou estética.

Para o caso de se tratar da sala de uma residência, a designer de interiores e gerente de vendas da Gaya recomenda uma iluminação na cor branco quente, que remete ao conforto e aconchego e consegue valorizar a parede com iluminação de efeito de destaque. “Para que o ambiente não fique carregado com muitos pontos de luz pode-se optar por uma luz indireta com uso de sanca e um ponto central, utilizando-os juntos ou separadamente conforme necessidade”, sugere.

Economia
A iluminação geral para residências hoje é liderada pelas lâmpadas econômicas, porém, os LEDs (Light-emitting Diode) por sua eficiência estão cada vez mais em evidência. São supereconômicos, com vida útil incomparável e disponíveis nos modelos de lâmpadas dicróicas, par 20/30/38, AR 111/70, A60 e tubulares. A tecnologia é a grande inovação e as peças prontas estão suprindo a necessidade nos projetos luminotécnicos.

E para atender o objetivo de setorizar áreas em um ambiente não existe uma regra. Sandra defende a linha LED como a grande inovação e facilitadora de projetos, principalmente com a ajuda de um profissional da área consegue-se obter eficácia da iluminação com o mínimo consumo de energia e com máxima vida útil do produto. Além da economia e eficiência, os clientes buscam funcionalidade e cenografia no ambiente, desejo atendido com produtos de iluminação que valorizem o mobiliário, peças decorativas e a funcionalidade do contexto em geral.

As lâmpadas LED são destaque no setor de iluminação da Telhanorte, aponta o arquiteto consultor, César Augusto Pasquini. Além do baixo consumo de energia, a vida útil dos produtos é superior quando comparada às lâmpadas tradicionais (fluorescentes ou incandescentes) ainda disponíveis no mercado.

Outro fator relevante, complementa Pasquini, é a multiplicidade de usos do modelo LED, que pode compor o ambiente de diversas formas, seja ao redor de acessórios decorativos como também em tetos rebaixados de gesso.

Os modelos LED dicróicos são os produtos mais procurados no setor, e uma das razões é o apelo sustentável que vem se destacando no setor de iluminação nos últimos anos. “Atualmente, é possível obter um produto de alta qualidade e durabilidade, que contemple também baixo consumo de energia. As lâmpadas de LED são exemplo desse novo cenário”, diz Pasquini.

No entanto, o preço do produto ainda é elevado em comparação com as lâmpadas tradicionais, fator que acaba limitando o seu consumo

Fonte:
http://www.obra24horas.com.br/materias/decoracao-de-interiores/uma-questao-de-luz

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Leitura e Interpretação de Projetos Arquitetônicos Parte 1

A partir de hoje, estaremos postando um curso de Leitura e Interpretação de Projetos Arquitetônicos desenvolvido pela PROFª REGINA BRABO, feito para a Universidade Federal do Pará, em 2009. Conteúdo muito interessante para todos os leitores do Aprumando!

O que é um Projeto Arquitetônico ?

• Conjunto de passos normativos, voltados para o planejamento formal de um edifício qualquer, regulamentado por um conjunto de normas técnicas e por um código de obras.

Fases:

– Estudo Preliminar
• Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico a ser adotado para sua apreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para aprovação em órgãos governamentais.

– Anteprojeto
• Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalações, etc...). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra.

– Projeto Executivo
• Apresenta, de forma clara e organizada, TODAS as informações necessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.


1. INSTRUMENTOS E MATERIAIS

A representação gráfica do desenho em si corresponde a um conjunto de normas internacionais (sob a supervisão da ISO). Porém, geralmente, cada país costuma possuir suas próprias versões das normas, adaptadas por diversos motivos.
No Brasil, as normas são editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo as seguintes as principais:
• NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura
• NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico
Cabe notar, no entanto, que se por um lado recomenda-se a adequação a tais normas quando da apresentação de desenhos para fins de execução de obras ou em situações oficiais (como quando os profissionais enviam seus projetos à aprovação em prefeituras), por outro lado admite-se algum nível de liberdade em relação a elas em outros contextos. Durante o processo de elaboração e evolução do projeto, por exemplo, normalmente os arquitetos utilizam-se de métodos de desenho próprios apropriados às suas necessidades momentâneas, os quais eventualmente se afastam das determinações das normas. Esta liberdade se dá pela necessidade de elaborar desenhos, que exijam uma facilidade de leitura maior por parte de leigos ou para se adequarem a diferentes publicações, por exemplo.

Elementos do desenho

Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-se uso dos diversos instrumentos disponíveis no desenho tradicional ou geométrico, o desenho arquitetônico manifesta-se principalmente através de linhas e superfícies preenchidas (tramas).
Costuma-se diferenciar no desenho duas entidades: uma é o próprio desenho (o objeto representado, um edifício, por exemplo) e o outro é o conjunto de símbolos, signos, cotas e textos que o complementam.
As principais categorias do desenho de arquitetura são: as plantas, os cortes e seções e as elevações.

Traços

Os traços de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir contraste umas com as outras.

Espessura dos traços



Pesos e categorias de linhas
Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da pena (ou do grafite) utilizados para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro espessuras de pena:

• Linhas complementares - Pena 0,1. Usada basicamente para registrar elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc.
• Linha fina - Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os elementos em vista.
• Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de corte.
• Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar elementos especiais, como as linhas indicativas de corte (eventualmente é usada para representar também elementos em corte, como a pena anterior).

Tipos de traços
Quanto ao tipo de traços, é possível classificá-los em:

• Traço contínuo. São as linhas comuns.
• Traço interrompido. Representa um elemento de desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do plano de corte).
• Traço-ponto. Usado para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de planos de corte.


Tramas
Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem
delimitados com um traço de espessura maior no desenho. Além do traço mais grosso,
esses elementos podem estar preenchidos por um tracejado ou trama. Cada material é
representado com uma trama diferente.

Materiais de desenho

Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente usados para verificar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de treinamento de futuros desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas produzidas em CAD, ainda está em uso o escalímetro, que é uma multi-régua com 6 escalas, que serve para conferir medidas, se o desenho foi impresso na escala 1/50 utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis.



CAD

Desenho gerado em um programa do tipo CAD

A execução de desenhos de arquitetura no computador em geral exige a operação programas gráficos do tipo CAD que normalmente demandam um hardware robusto e de alta capacidade de processamento, e memória. Atualmente, o principal programa para lidar com estes tipos de desenho é o AutoCad, um software produzido pela empresa americana Autodesk. O formato em que nativamente grava seus arquivos, o .dwg, é considerado o padrão "de facto" no mercado da construção civil para troca de informações de projeto.
Existem, no entanto, diversos outros softwares de CAD para arquitetura. A
maioria deles nem sempre é capaz de ler e escrever arquivos no formato .dwg, embora muitos utilizem-se do alternativo formato .dxf. Além de programas CAD destinados ao desenho técnico de uma forma geral, como o AutoCAD e o Microstation, também existem softwares designados especificamente para o trabalho de projeto arquitetônico, como o ArchiCAD, o ArchiStation, o Autodesk Architectural Desktop, o Revit, entre outros, com os quais é possível visualizar o modelo arquitetônico em suas várias etapas de projeto, mais do que meramente representá-lo na forma de desenho técnico.

LEGENDA
- Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala,número do desenho, símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc.
- A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175mm nos formatos A0 e A1.



continua...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Pintura: Como Fazer.

As pinturas serão executadas de acordo com o tipo e cor indicados no projeto e nas especificações.
As  superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de todos e quaisquer defeitos de revestimentos, antes do início dos serviços. Todas as superfícies a pintar deverão estar secas; serão cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.
Cada material, face às características, sofre diferentes processos de preparação da superfície, antes de receber o acabamento.
Dentre os mais empregados, destacamos como exemplo:
Madeira    Superfície aparelhada, raspada e lixada
Rebocos    Raspados com espátula, ligeiramente lixados e  escovados.
Metais    Jateados com areia ou partículas metálicas ; escovados com escovas rotativas ou manuais de fios de aço, esmerilhados, lixados com lixas comuns ou discos abrasivos, solventes, etc.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma escova e, depois, com um pano seco, para remover todo o pó, antes de aplicar a pintura.
A segunda demão de tinta e as subsequentes só poderão ser aplicados quando a anterior estiver perfeitamente seca. Quando não houver especificação do fabricante, em contrário, deverá ser observado um intervalo mínimo de 24 horas entre as diferentes aplicações. Para as tintas à base de acetato de polivinila  (PVA) e aceite um intervalo de 3 horas. Igual cuidado deverá ser tomado entre uma demão de tinta e massa, observando-se um intervalo mínimo de 24 horas.
As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e produzidas por indústrias especializadas e de gabarito. Cada tipo de  tinta é aplicado em suas características normais: cor, viscosidade, textura, etc. Caso sua aplicação seja à pistola, a tinta é diluída de acordo com as especificações do fabricante, empregando-se o diluente próprio ou recomendado.
As tintas deve ser sempre armazenadas na embalagem original, para facilitar, a qualquer momento, sua identificação;  devem ser estocados em locais frescos e secos,  livres de intempéries.
O uso de corante, para se obter a cor desejada ou alterar a tonalidade, fica restrito a determinação expressa em Memorial Descritivo.
A película formada pela tinta sobre a superfície pintada, também chamada filme, tem sua espessura, total ou parcial, de cada demão, determinada pelo fabricante. Esta espessura varia de acordo com a pigmentação e  espécie de tinta. O critério de medição usado é o mícron, cuja leitura numérica é 0,001 mm (milésimo de milímetro).
Deverão ser dadas tantas demãos quantas forem necessárias até que sejam obtidas a  coloração uniforme desejada e tonalidade equivalente, partindo-se dos tons mais claros, para os tons mais escuros.
Cuidados especiais devem ser tomados da pintura de cantos externas. As arestas dos diversos materiais não retém a pintura, principalmente  quando a mesma ainda não se solidificou. Para que a proteção seja perfeita, tais pontos devem levar o  dobro de demãos de tinta. Para tanto, a pintura deve se prolongar de um lado para outro adjacente e deste para  aquele.
Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura, tais como tijolos aparentes, lambris que serão lustrados e encerados, ferragens aparelhos de iluminação  e outros. Quando aconselhável deverão ser protegidos nos casos de pintura efetuados à pistola.
Os respingos que não puderem ser evitados, deverão ser removidos com emprego de solventes adequados, enquanto  a tinta estiver fresca.
Os trabalhos de pintura externa ou me local mal abrigados, não deverão ser executados em dias de chuva.
Amostragem
Antecede à pintura uma amostragem de cores, executada sobre a superfície idêntica aquela a ser pintada, inclusive com a mesma qualidade de tinta e preparação da base – primer – líquido base, massa, anticorrosivo, etc.
Se este critério não for seguido, a mostra não determinará a realidade e em comparação com o serviço executado, apresentará alterações.
Procedimento
A não ser que haja especificação em contrário, deverá ser observado o seguinte procedimento em relação à pintura dos diversos materiais nas obras:
1.     Rebocos
Antecede à pintura e preparação da base que compreende lixamento e raspagem com espátula para remoção das granas soltas, varrição com escova de pelo macio e aplicação de líquido base.
A pintura compreende o mínimo de 3(três) demãos de tinta e, quando especificado, aplica-se massa corrida em toda área, logo após a aplicação do líquido-base. Eventuais correções e repasses de massa, serão feitas entre a primeira e a segunda demãos de pintura.
2.     Madeira
As esquadrias  ou estruturas de madeira são pintadas com tinta óleo, esmalte, verniz ou látex. Antecede à pintura o lixamento de toda a superfície, aplicação de fundo fosco e correção com massa. São aplicadas no mínimo três demãos de tinta de acabamento.
A madeira deve ser sempre lixada com lixa fina, entre as demãos de tinta, razão pela qual a demão subseqüente somente é aplicada quando a interior estiver bem seca.
Quando tratar-se de envernizamento, a madeira deve ser melhor selecionada. O acabamento, antes da aplicação do verniz, deve ser esmerado; para tanto a madeira é lixada com lixas média e fina, após raspada com raspadeira de marceneiro.
Entre as demãos  de verniz também ocorrerá o lixamento com lixa bem fina, de preferência já usada.
As estruturas de madeira podem ser pintada com látex, desde que os elementos de fixação das peças (parafusos, braçadeiras, etc.) tenham recebido pintura anticorrosiva ou sejam galvanizados.

3.     Ferro
As esquadrias e estruturas metálicas podem ser pintadas a óleo, esmalte sintético, grafite, alumínio, etc.
Pôr tratar-se de material de fácil oxidação, antes da pintura de acabamento é feita a proteção anticorrosiva de toda a peça. Esta proteção á executada na oficina pelo fornecedor, e obedecendo um critério determinando de acordo com a maior ou menor agressividade ambiental.
Neste caso emprega-se uma pintura de proteção, conforme especificações à parte.
Quando  se tratar de caixilhos,  após boa e geral limpeza, aplica-se uma demão de tinta de acabamento, antes da colocação dos vidros ou acrílicos. Após sua colocação, são aplicadas as demãos restantes.
Não é necessário lixamento entre demãos de pintura.
4.     Materiais Diversos
Outros materiais, tais como concreto aparente tijolos ou blocos à vista, fibrocimento, vidro, etc., podem ser pintados quando especificado empregando-se material que melhor  se adaptar  a cada caso, sendo indispensável o uso de líquido base.
Quando se tratar de vidros, a transformação dos mesmos de incolores em fumê os pode ser  executada  por firma especializada, a qual deve empregar material de primeira qualidade, com garantia de duração mínima de cinco anos.
As pinturas sobre fibrocimento normalmente tem pouca durabilidade. Para solucionar tal problema, recomenda-se o uso de tinta Eternit,  da Eternit, fabricada sob encomenda especial para sete material e garantia ela  fábrica no que se refere a  qualidade
Tratamento de superfície com massa corrida
Massa à base de  gesso ou PVA, aplicável sobre rebocos ou madeira, com desempenadeira  de aço ou espátula, para corrigir imperfeições ou deixe as superfície completamente plana e lisa.
Seu emprego estará condicionado a especificação do Memorial Descritivo.
Após secar, quando aplicada para cobertura de  reboco, todo a superfície é lixada e repassada, tantas vezes  quantas forem necessárias, para que a cobertura seja perfeita e corrija todas as irregularidades. As irregularidades são mais facilmente percebidas após a primeira demão de tinta, quando então deve ocorrer a nova aplicação de massa.
A aplicação  sobre a  madeira é feita após a demão de fundo Este fundo aplicado dá realce à imperfeições de madeira e a massa corrida é  aplicada somente nos trechos onde houver necessidade de correções.
A massa também pode ser aplicada sobre toda a superfície de madeira, ficando entretanto  tal serviço condicionado a especificação em Memorial Descritivo de acabamentos.
Tratamento de superfícies com massa plástica
Esta massa normalmente é composta de uma substância pastosa, à base de poliéster, de cor escura (grafite) é um catalizador quando adicionado o catalisador, a massa está pronta para uso imediato e não superior a cinco minutos, pois endurece e adquire características de grande rigidez e aderência. Deve ser preparada somente a quantidade a ser usada.
Após estar completamente seca – tempo máximo de 30 minutos – pode ser lixada, limada e esmerilhada, para acompanhar o acabamento da superficie onde foi aplicada.
Esta massa tem como principal finalidade corrigir superfícies metalicas com irregularidade, ou vedar furos que, devido às condições locais, não podem ser tratados com soldas.
Seu uso estás restrito a determinações específicas ou quando a Fiscalização assim o determinar, para corrigir defeitos ocasionados pelo transporte ou manuseio de esquadrias metálicas, desde, que sua resistência mecânica  não tenha sido alterada ou sofrido grandes deformações.
Tratamento de superfícies com extrato de nogueira
Substância corante, para madeira, solúvel em água fria. É usado para tinge madeira ou alteras seu aspecto r proporcionar efeito decorativo.
Sua aplicação fica restrita a determinação em Memorial Descritivo.
Pintura de acabamento com cal
Único material de pintura preparado na obra. Para sua preparação, usa-se cal virgem, neve ou pluma. É indispensável adicionar 300 cc de óleo de linhaça para cada 18 litros de cal preparada, a fim de que a mesma não se desprenda ao ser tocada, após aplicada e seca.
Sua aplicação é feita após ser a mesma filtrada através de saco de estopa dobrado duas vezes. A cal é preparada com o mínimo de 48 horas de antecedência e em constante agitação, para evitar a decantação.
A caiação pode ser na cor natural (branca) ou em cores, sendo que para tanto é adicionado corante em pó na  cor e tonalidade desejados. Pode ser aplicada com brocha, trincha , pincel ou rolo.
É contra indicada sua aplicação como líquido-base para látex (PVA), óleo,  esmalte etc.
Aplicação
A aguada de leite de cal não deverá ser muito espessa, a fim de evitar-se a esfolicação. Para as superfícies excessivamente absorventes, será adicionada pequena quantidade de óleo de linhaça  à aguada destinada à 1ª demão de caiação.
Deverão ser aplicadas 3 demãos  no mínimo, alternadamente, em direções cruzadas.
A ultima demão de caiação nos forro deverá ser aplicada sem sentido perpendicular ao vaso de luz das janelas.
Pintura de acabamento com Têmpera ( gesso e cola )
Os serviços obedecerão as seguintes prescrições:
1.     Inicialmente deverá ser aplicada uma demão de caiação no óleo de linhaça destinada a impermeabilizar a superfície.
2.     Segunda demão em sabão de lixivia em água.
3.     A terceira demão consiste na mistura, em partes iguais do gesso e da cola, derretida à fogo, ambos diluída em leite de cal com adição de pigmento.
4.     A aplicação à brocha poderá ser batida, ou não à escova.
5.     Deverá ser observado absoluto cuidado na mistura dos pigmentos a fim de que não seja prejudicada a tonalidade escolhida.
Este tipo de pintura será executado exclusivamente noas ambientes internos.
Pintura de acabamento Epoxi
Tinta de acabamento resistente a ácidos, alcalis, abrasão e corrosão.
Pode ser aplicada como acabamento de pisos, pintura de paredes, estruturas metálicas, etc. Adere facilmente sobre as mais variadas superfícies de materiais.
Quando aplicada sobre o reboco, este deve ter boa resistência, que é obtida com adicionamento racional de cimento à argamassa de cal e areia.
Quando aplicada sobre a chapa metálica, esta deve receber antes uma demão de primer annticorrosivo, à base de zinco, zarcão ou cormato de zinco.
Aplicação
O preparo das superfícies, destinadas a receberem o acabamento Epoxi Liso Vitrificado, deverá obedecer à seguinte sistemática:
A superfície deverá ser consistente, livre de partes soltas e perfeitamente seca, em argamassa 1:3 de cimento e areia fina, peneirada em malha 16 TYLER, sem ondulações ou irregularidades e com cura mínima de 3 semanas.
A superfície deverá ser lixada e o pó resultante, eliminado. A superfície não deverá ser “queimada” com pó de cimento.
Deverá ser aplicada o rolo, uma demão de “DURON 2000” selador, que deverá secar por um período de 16 horas.
Em seguida, será aplicado, com desempenadeira, massa corrida “DURON 3000” em demãos necessárias ao perfeito alisamento da superfície.
Deverá após uma secagem de 24 horas, ser lixada e removido o pó de cada demão.
O acabamento será dado a pistola, em 2 ou mais demãos, intervaladas de 16 horas, de  “DURON 2000”, na cor e acabamento desejado. O revestimento deve atingir a espessura final mínima de 600 micra (0,6 mm).
As superfícies pintadas com este material não poderão sofrer infiltração negativa de água, motivo pelo qual deverão se perfeitamente impermeabilizadas na face oposta a da que receberá a pintura Epoxi. Não poderá  também ocorrer o surgimento de trincas ou fissuras.
Tinta à base de cimento
A pintura nas superfícies de concreto, tijolos, cimento-amianto e revestimento de argamassa, com tinta à base de cimento branco, que apresentam propriedades hidrófugas, obedecerá às instruções do respectivo fabricante e mais as seguintes:
As  superfícies depois de convenientemente limpas, serão molhadas a  fim de evitar-se excesso ou desigualdade de  absorção, devendo-se esperar que fiquem apenas úmidas, no momento da aplicação da pintura.
As superfícies de absorção normal e  uniforme serão, sem qualquer demão previa de aparelho, pintadas dom  2 demãos de tinta, no mínimo, aplicadas a brocha.
Quando as superfícies apresentarem porosidade excessiva, receberão uma demão de aparelho de tinta diluída (água e tinta na proporção de 1:1,5).
Esmalte Sintético
Tinta de acabamento para estruturas metálicas e de  madeira. Quando usada em superfícies metálicas, é aplicada sobre a base de primer; quando sobre madeira, deve ser feita correção das irregularidades com massa.
Pode ser aplicada com pincel, trincha ou revólver.  De acordo com o sistema de  aplicação a ser usado, adiciona-se solvente apropriado até atingir a viscosidade desejada para boa cobertura, desde que não prejudique sua resistência.
O esmalte deve ser de boa qualidade, para secagem e de cor firme, não se alterando entre demãos.
Seu acabamento pode ser fosco ou brilhante.

Aplicação

As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original de fábrica e  intacta; as tonalidades, poderão ser preparadas ou não na obra.
Deve ser evitada a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos das tintas em latas, recomendando-se  agitá-las vigorosa e periodicamente com espátula limpa.
As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de acordo com  as instruções do respectivo fabricante.
Cada demão de tinta será lixada e espanada  antes da aplicação de nova demão.
Não será  aplicada a pintura a óleo em superfície recém previstas que ainda apresentem  umidade.
Tinta A Óleo
Tinta de acabamento, aplicável sobre superfícies metálicas, madeira, rebocos, etc.
Pode ser aplicada com pincel, trincha ou rolo, convenientemente diluída de acordo com o tipo de aplicação, sem prejudicar suas características de resistência, a qual originalmente já é precária (após endurecida solta-se ao ser raspada  com a unha) .
Antecede esta pintura, uma demão de primer, apropriado para cada caso.
Face à sua baixa resistência e aderência,  recomenda-se a sua aplicação sobre as superfícies porosas, tais como madeiras e rebocos. Sua pigmentação altera-se quando em contato  direto com os raios solares, motivo pelo qual não pode haver retoques.
Aplicação
A pintura de  superfícies com tinta à base de óleo obedecerá às instruções do respectivo fabricante e mais as seguintes:
As tintas serão entregues na obra em sua  embalagem original de fabrica e intacta; as tonalidades poderão ser preparadas ou não na obra.
deve ser evitada a sedimentação dos pigmentos e  componentes mais densos das pinturas em latas, recomendando-se agita-las rigorosa e periodicamente com espátula limpa.
As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de acordo com as instruções do respectivo fabricante.
Cada demão de tinta será lixada e empanada  antes da aplicação de nova demão.
Não será aplicada a pintura a  óleo em superfícies recém revestidas que ainda apresentem umidade.
Vernizes
Material de acabamento , transparente , não podendo ser aplicado sobre primer. Usado na sua viscosidade original.
Pode ser  transparente e incolor, dá realce às características naturais do material  pintado. Como conseqüências, os materiais a serem envernizados devem sofrer melhor seleção e receber acabamento mais esmerado.
Pode ser aplicado com trincha, pincel ou pistola.
Os  orifícios provenientes da aplicação de pregos, [parafusos, etc., deverão ser obturados antes do envernizamento com massa  preparada (verniz, gesso, um pouco de óleo de linhaça e corante para alcançar  a cor natural da madeira).
Esquadrias externas de madeira, bem como peças de madeira exposta ao tempo aplicadas em composições de fachadas (testeiras, face inferior de beirais, pergulados, painéis, etc.) poderão, quando determinado pelo projeto, ser envernizadas desde que se aplique verniz  plástico a base de poliuretano, comumente chamado de verniz de barco.
Tinta a base de Látex ( PVA )
Trata-se, de tinta pronta para uso,  fabricada à base de acetato de ponivinila (PVA), solúvel em água.
É  aplicável sobre rebocos, madeiras, concreto, tijolos ou blocos à vista e cimento amianto. Outras superfícies, tais como cerâmica, pastilhas, litocerâmica etc., aceitam pintura látex, entretanto a  aderência se  dará  por tempo limitado. (aproximadamente 12 meses).
O tempo de secagem para  este tipo  de tinta é relativamente curto  mais ou  menos duas  horas – podendo ocorrer aceleração ou  retardamento, conforme as condições de ventilação do ambiente.
Aceita retoques com grande facilidade, sem  deixar defeitos, mesmo  depois de  algumas  semanas da sua aplicação, desde que se use a  tinta produzida na mesma época.
Podem ser  usadas  bisnagas  de corantes para se obter  a  cor  ou tonalidade desejadas.

Aplicação
As tintas a  base de látex são aplicadas em 2 demãos de acabamento, no  mínimo. Em caso  de limpeza,  recomenda-se  o uso de pano úmido e sabão neutro, sendo vedado  o emprego de qualquer tipo de detergente ou abrasivo. Deve-se,  ainda,  observar o seguinte:
As trintas vem prontas para o  uso, bastando agitá-las antes das aplicação.
As paredes novas  em  geral não  exigem qualquer preparação prévia, sendo a  aplicação direta; entretanto, poderá ser aplicado, previamente, líquido impermeabilizantes ou selador, caso as características de reboco assim o, exigirem (reboco áspero e poroso)
Tinta à  base de  Alumínio
Tinta na cor e pigmento  de alumínio, pronta para uso,  aplicada como acabamento sobre primer anticorrosivo  em estruturas ou caixilhos metálica. Possui boa resistência e pode ser  usada tanto em interiores como em exteriores.
Antes  e durante sua aplicação é necessário ser bem agitada visto há rápida separação entre pigmento e solvente.
Após secagem adquire  ligeira alteração na tonalidade, não devendo alterar—se quando exposta às intempéries e  após secar.
Não podem ser aplicadas demãos  espessas visto que escorre com facilidade.
Tinta à base de Grafite
Tinta na mesma cor – grafite – aplicável como acabamento sobre superfície metálicas, com base anticorrosiva.
Passa de brilhante quando aplicada, para fosca após secagem.
Pode ser usada para pintura de paredes de granito natural irregular, madeira, rebocos, telhas de barro, etc. Adere com facilidade sobre  as mais variadas superfícies e secagem aproximadamente  três horas.

Aplicação
Todas a peças  de serralheira serão entregues na obra de preferência  sem nenhuma pintura  prévia; essas peças serão cuidadosamente limpas com escova de aço, eliminando—se toda ferrugem ou sujeira existente, e depois  com lixa de esmeril molhada  com  querosene.
Tintas anticorrosivas
As pinturas  anticorrosivas são sempre empregadas como preservativos indispensáveis nas estruturas ou esquadrias  metálicas, independentemente do teor de agressividade do local onde foram instalados.
Sua aplicação, quando em ferragens novas, é feita após limpeza perfeita de lixas, ou outro processo mais adequado em função das condições do material, porem removendo toda a  casca de laminação, gorduras, óleos, graxas  ou oxidação  em formação.
A preservação anticorrosiva  é executada tão logo as partes das peças unidas com solda tenham sido concluídas. Se forem fixadas com rebites, a  aplicação do anticorrosivo será feita antes das rebitagem, nos furos e rebites, principalmente nas faces em contato, inclusive  as não visíveis.
Quando se tratar de peças fixadas ou unidas por parafusos, estas são protegidas quando  a montagem provisória na oficina e após montagem local.
Todas as construções metálicas são entregues na obra com uma demão geral de tinta anticorrosiva. Após instalações  são repassadas, e se for o casa, totalmente repintadas, para corrigir os danos provocados pelo transporte e manuseio das peças.
As tintas anticorrosivas, em linhas gerais, devem ser à base de pó-de-zinco, epoxi.-betume, zarcão, etc.
Como medida preventiva, principalmente quando a agressividade ambiental for violenta, os tipos convencionais de anticorrosivos devem ser postos  de lado e usado um estabilizador  e neutralizador  de ferrugem, da linha corroless, aplicado conforme instruções  do fabricante, mesmo que  a oxidação ainda não esteja iniciada.
Em se tratando de estruturas metálicas, cuja  oxidação já vem ocorrendo quer esteja instalada ou por instalar, usa—se o Corrolless I e II, aplicado sobre a ferrugem, após remover somente as cascas soltas com escova de aço manual ou rotativa.
Quando for prevista a  fácil corrosão, a pintura de acabamento também deve ser  resistente, devendo neste caso a tinta de  acabamento ser composta de borracha clorada, poliuretano ou Epoxi.
Critérios de Medição
1. Alvenarias
Interna, externa, pedras irregulares, etc., deduzindo-se vãos maiores do que 2 m2, inclusive – m2.
2.     Portas
Medida da folha x 3 – m2
3.     Caixilhos de Ferro
Medida dos Caixilhos x 2 – m2
4. Estruturas Planas/Ferro ou Madeira
Área de projeção da cobertura – m2
5. Estruturas em Aço ou  Inclinadas/Ferro ou Madeira
Área de projeção da cobertura – m2
6. Caixilhos com Venezianas
Medida do vão x 3 – m2
Nota: Estão compreendidos limpeza para remoção de material aderido, lixamento e demão de primer anticorrosivo, fundo fosco  ou líquido base.
A aplicação de impermeabilizante é tarefa complementar e não considerada.